Victor Santos
Goiânia - Gestão integrada, envolvendo todos os setores da administração pública, para solucionar problemas e garantir melhor qualidade de vida para a população. Essa é a principal bandeira defendida pelo candidato a vice-prefeito de Goiânia, professor Jerônimo, que compõe a chapa da candidata Adriana Accorsi (PT). “O orçamento público é limitado. Por isso, temos que ser eficientes. No momento que temos eficiência, você vai gastar menos, e consequentemente irá atender as várias políticas públicas”, afirmou.
O candidato expôs suas propostas em mais uma entrevista da série de sabatinas com os candidatos a vice-prefeito de Goiânia, promovida pelo jornal A Redação. Para ele, “as políticas têm que ser integradas. Muitas vezes a gente coloca saúde dentro de uma caixinha, educação dentro de outra caixinha, mobilidade dentro da outra. Não tem integração. O que tem que entrar em pauta é a discussão global”, disse.
Jerônimo Rodrigues da Silva foi professor na Escola Técnica Federal de Goiás. Além disso, ele já foi diretor de unidades do Instituto Federal (IF) de Goiás e chegou a ser reitor do IF por quatro anos. Na política, Jerônimo faz parte da direção nacional do PSB, partido pelo qual se candidatou ao cargo de deputado estadual em 2022.
Cidade inteligente
Professor Jerônimo comentou que uma das propostas da chapa com Adriana Accorsi é a implementação do conceito de cidade inteligente em Goiânia. “Cidade inteligente é uma cidade onde você vai monitorar tudo na perspectiva de dar uma qualidade melhor de vida para a população. Precisamos discutir os problemas, mas uma discussão que não seja rasa”, refletiu.
Sobre o trânsito de Goiânia, o candidato defendeu o uso de ferramentas como a inteligência artificial. “Como nós vamos aumentar a velocidade dos carros? Você pode fazer através da inteligência artificial. Estou falando de fazer logicamente um modelo e testar antes de implantar", afirmou.
"Esses viadutos que foram feitos recentemente, ou outros mais antigos, são para fazer o trânsito fluir. Mas o gargalo fica mais à frente. Naquele da T-63 com a Avenida 85. Você passa ali bem, mas chega no campo do Goiás, para”, completou.
Coleta seletiva
O candidato também defendeu que a coleta seletiva do lixo deve ser inteligente. “As coletas seletivas têm que ser programadas. Você pode monitorar a coleta de uma maneira geral. Vamos supor, tem uns containers que você pode colocar sensores e quando esses containers estiverem cheios, programar a retirada e a troca. Isso tudo é possível.
Jerônimo ainda analisou a necessidade de integrar a gestão do lixo com a do trânsito em Goiânia. “Essa coleta tem que ser programada para que o trânsito possa fluir. Tem que ter uma coisa integrada, estudada”, comentou.
Papel do vice
Professor Jerônimo disse que, se for vice-prefeito de Goiânia, irá trabalhar para contribuir com a gestão de forma efetiva. "Pela minha atuação, pela minha carreira ao longo desses 38 anos que fiquei na administração pública, não tenho o perfil de ficar sentado ou aguardando as coisas acontecerem. Vamos ter atribuições, porque tem muita coisa pra ser feita. Vou estar junto com a Adriana. Ela é delegada e eu vou ser um soldado nessa parceria”, afirmou.
Sabatinas do jornal A Redação
O jornal A Redação promove, nesta semana, uma série de entrevistas com os candidatos a vice-prefeito de Goiânia. Na última terça-feira, Leonardo Rizzo (Novo), da chapa com Fred Rodrigues (PL), e Bartira Miranda (PSDB), da chapa de Matheus Ribeiro (PSDB), foram sabatinados. Nesta quarta-feira (18/9) foi a vez da tenente-coronel Cláudia Lira (Avante), que compõe chapa com Sandro Mabel (União Brasil) e professor Jerônimo (PSB), vice de Adriana Accorsi (PT).