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Operação Comorbidade

Prefeitura diz colaborar com investigações na Secretaria de Saúde de Goiânia

Secretário foi preso por esquema de pagamentos | 27.11.24 - 09:45 Prefeitura diz colaborar com investigações na Secretaria de Saúde de Goiânia Paço Municipal (Foto: Prefeitura de Goiânia)
A Redação 

Goiânia - 
A Prefeitura de Goiânia informou, em nota, que está "colaborando" com as investigações do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) que apura irregularidades em pagamentos irregulares em contratos administrativos da Secretaria Municipal de Saúde. O secretário Wilson Pollara e dois auxiliares da pasta foram presos nesta quarta-feira (27/11).

"A gestão municipal reitera seu compromisso com a transparência e com a lisura na administração pública, colocando-se à disposição para fornecer todas as informações e documentos necessários ao esclarecimento dos fatos. A Prefeitura reforça que tomará todas medidas administrativas cabíveis, conforme o desdobramento das apurações", diz a nota. 

Investigações
O secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, foi preso nesta quarta-feira (27/11) em operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) que apura  pagamento irregular em contrato administrativo e de associação criminosa no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde da Capital. Também foram presos temporariamente o secretário executivo e o diretor financeiro da pasta.
 
Ainda de acordo com o MPGO, foi determinado ainda o afastamento cautelar e, consequentemente, a suspensão do exercício das funções públicas dos três agentes públicos investigados. Os mandados foram expedidos pelo 1º Juízo de Garantias da Capital, atendendo a pedido do MPGO, e cumpridos com apoio da Polícia Militar. 
 
A investigação aponta para a associação dos alvos para a prática reiterada de crimes, com a concessão de vantagens em contratos, ocasionando prejuízo para a administração pública. Constatou-se a existência de pagamentos irregulares, inclusive com preterição da ordem cronológica de exigibilidade.
 
Os mandados foram cumpridos na sede da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, nas residências dos alvos de prisão e de um empresário que presta serviços à pasta. Em posse de um dos alvos foram encontrados R$ 20.085,00 em dinheiro.

Conforme apurado, os envolvidos deixaram de repassar verbas públicas previstas em convênios a entidades do terceiro setor responsáveis pela gestão de unidades hospitalares e maternidades da capital, especialmente à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), deixando-a com passivo de R$ 121,8 milhões junto a fornecedores, portanto, sem condições de funcionamento regular.
 
Paralelamente à atuação do esquema criminoso, a rede pública de saúde da capital enfrenta uma crise de gestão multifatorial sem precedentes, caracterizada pela desestruturação progressiva da assistência hospitalar, restrição ao acesso a leitos de enfermaria e UTI, falta de inúmeros básicos, interrupção de serviços essenciais, graves deficiências em políticas públicas de assistência básica, descumprimento reiterado de decisões judiciais, frustração e burla deliberada à atuação dos órgãos de controle externo, além de indícios de irregularidades em diversas contratações. 

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