São Paulo - Depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, discutiu ao vivo com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em encontro na Casa Branca, nesta sexta-feira (28/2), o líder francês Emmanuel Macron reagiu ao bate-boca, pedindo “respeito” aos que estão lutando desde o início da guerra e insistindo sobre o papel do “agressor” russo no conflito.
“Há um agressor, que é a Rússia, e há um povo agredido, que é a Ucrânia”, disse Emmanuel Macron a jornalistas no Porto, onde concluía uma visita de Estado. “Acho que fizemos bem em ajudar a Ucrânia e sancionar a Rússia há três anos, e continuaremos fazendo isso”, acrescentou o presidente francês, pedindo “respeito por aqueles que estão lutando desde o início”.
Além dele, lideranças da União Europeia e o provável próximo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, foram às redes sociais para dizer que apoiam a Ucrânia e que repudiam a posição de Trump ao dizer que o líder ucraniano está "brincando com a terceira guerra mundial".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, disseram que a dignidade de Zelensky "honra a bravura do povo ucraniano". A mesma mensagem foi publicada por ambos na plataforma X.
"Seja forte, seja corajoso, seja destemido. Você nunca está só, caro presidente Zelensky. Continuaremos trabalhando com você por uma paz justa e duradoura", acrescentaram. Friedrich Merz, por sua vez, disse que "nós apoiamos a Ucrânia tanto nos momentos bons quanto nos momentos difíceis". Ele prosseguiu: "Jamais devemos confundir o agressor e a vítima nesta terrível guerra." (Agência Estado)
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