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Justiça

Bolsonaro pede anulação da delação de Cid e afastamento de Moraes

Entenda o caso | 06.03.25 - 22:58 Bolsonaro pede anulação da delação de Cid e afastamento de Moraes Bolsonaro pede anulação da delação de Cid e afastamento de Moraes. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
 
Brasília - A defesa de Jair Bolsonaro pediu nesta quinta-feira (6/3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação da delação do tenente-coronel Mauro Cid. O militar é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O requerimento está na manifestação do ex-presidente enviada á Casa para rebater as acusações que contam na denúncia sobre o 8 de janeiro, apresentada no mês passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
 
Para os advogados, há “falta de voluntariedade” no acordo de Cid. “Verificou-se, então, tratar-se de colaboração premiada viciada pela absoluta falta de voluntariedade e de uma colaboração marcada pelas mentiras, omissões e contradições”, diz a defesa, que também pediu que o ministro Alexandre de Moraes deixe a relatoria da denúncia.
 
Pelo entendimento dos defensores, Moraes não pode continuar na função pelo mecanismo do juiz de garantias, segundo o qual o juiz que instruiu o processo não pode proferir a sentença. "Diante do exposto, requer-se que se reconheça a necessidade de distribuir os autos a um novo relator, antes do recebimento da denúncia, a fim de que sejam aplicadas, respeitadas as diferenças de rito, as regras do juízo de garantias nas ações penais originárias desse STF”, solicitaram os advogados.
 
A defesa também alegou que não teve acesso total às provas e pede que o julgamento seja feito pelo plenário, e não pela Primeira Turma.
 
Prazo de defesa
O prazo para entrega da defesa da maioria dos denunciados termina nesta quinta-feira (6), exceto no caso do general Braga Netto e do almirante Almir Garnier, que têm até esta sexta-feira (7/3) para se manifestarem sobre a denúncia.
 
Após a entrega de todas as defesas, o julgamento da denúncia vai ser marcado pelo STF. (Agência Brasil)

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