A Redação
Goiânia - Em conversa com jornalistas, nesta terça-feira (18/3), Jair Bolsonaro (PL) falou sobre a decisão do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em pedir licença do cargo na Câmara dos Deputados para viver nos Estados Unidos. Segundo o parlamentar, a intenção é "buscar sanções aos violadores dos direitos humanos".
À imprensa, o ex-presidente, que se emocionou, disse que o filho "se afasta para combater algo parecido com nazifascismo que cada vez mais avança no Brasil".
"Sei que, no momento, ele (Donald Trump) continuará abraçando meu filho como demonstrou na ocasião do CPAC (Conservative Political Action Conference). Quando se dirigiu a ele numa multidão de milhares de pessoas e falou a nosso respeito", afirmou Bolsonaro que reforçou sua admiração e gratidão pelo presidente americano.
Bolsonaro lembrou ainda que está com o passaporte confiscado. Por esse motivo, não pôde comparecer à posse de Trump. A medida foi tomada depois de Bolsonaro dormir na embaixada da Hungria, no ano passado. De acordo com o ex-presidente, o Brasil vê o avanço de uma espécie de "nazifascismo", se referindo a atitudes de Moraes.
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