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Investigações

Polícia combate crimes de ódio contra menores em Goiás e mais 6 Estados

Aliciamento era feito pela internet | 15.04.25 - 10:10 Polícia combate crimes de ódio contra menores em Goiás e mais 6 Estados (Foto: reprodução/Polícia Civil do Rio de Janeiro)
 
Ludymila Siqueira
 
Goiânia - Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deflagrada na manhã desta terça-feira (15/4), mira uma organização criminosa voltada para a prática de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes em Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Até o momento, dois homens foram presos e dois adolescentes foram apreendidos.
 
De acordo com a Polícia Civil, a ação é resultado de uma investigação que mira uma rede criminosa "altamente estruturada". Entre os crimes apurados estão a tentativa de homicídio, induzimento e instigação ao suicídio, armazenamento e divulgação de pornografia infantil, maus-tratos a animais, apologia ao nazismo e crimes de ódio em geral.
 
Ainda conforme informações da polícia, as investigações começaram em 18 de fevereiro, quando um homem em situação de rua foi atacado por um adolescente de 16 anos com dois coquetel molotov. A vítima teve 70% do corpo queimado. Um homem filmava o crime e transmitia em tempo real em uma plataforma on-line. Um adolescente em Caldas Novas estava sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás por ser um dos administradores do canal que transmitiu o ataque e buscava captar ‘investidores’ para outros atos de violência.
 
Policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) do Rio de Janeiro descobriram que o ataque ao homem em situação de rua não foi um fato isolado. "Os administradores do servidor utilizado no crime compunham uma verdadeira organização criminosa altamente especializada em diversos crimes cibernéticos tendo como principais alvos, crianças e adolescentes", afirmou a Polícia Civil.
 
A investigação apontou que os criminosos atuavam em diferentes plataformas digitais, utilizando mecanismos de manipulação psicológica e aliciamento de vítimas em idade escolar, em um cenário de extremo risco à integridade física e mental de crianças e adolescentes.
 
"A operação Adolescência Segura representa um marco significativo no combate à criminalidade digital no Brasil e reafirma o compromisso da Polícia Civil com a proteção dos direitos fundamentais da infância e da juventude, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)", disse a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
 
As investigações seguem para identificar os demais integrantes da organização criminosa.
 

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