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Iniciativa visa orientar intervenções | 30.04.25 - 17:49
Sandramara Chaves, Angelita Lima, Sandro Mabel e Anselmo Pereira (Foto: Alex Malheiros)A Redação
Goiânia – O prefeito Sandro Mabel participou nesta quarta-feira (30/4) da 2ª audiência pública do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Goiânia (PDDU-GYN), realizada na Câmara Municipal de Goiânia. No encontro, Mabel recebeu o documento com diagnósticos e os prognósticos das 14 bacias hidrográficas e córregos que cortam o município, com projeções para os próximos 30 anos.
Mabel destacou a importância do documento para o planejamento urbano da capital, com o conhecimento sobre as condições atuais da drenagem urbana e as medidas necessárias para torná-la mais eficiente e sustentável. “O plano de drenagem faz com que possamos tomar as decisões certas, principalmente com o apoio de especialistas da UFG. Teremos as ações corretas, nos momentos adequados, mapeando todos os problemas e encontrando as soluções”, afirmou o prefeito.
Mabel também citou a necessidade de intervenções tanto em micro quanto em macrodrenagem. “A macrodrenagem hoje não pode ser só colocar a água dentro de um tubo e jogar num córrego. É preciso fazer caixas de absorção e estruturas que permitam drenar a água e recarregar o lençol freático. Esse é o grande plano que nós esperamos com esse trabalho”, disse.
O vice-coordenador do PDDU-GYN e professor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental da UFG, Raviel Basso, explicou que o plano está dividido em duas etapas, diagnóstico e prognóstico. O estudo contempla 14 bacias hidrográficas e aponta os principais problemas em áreas mais urbanizadas, como as bacias dos córregos Botafogo e Cascavel. “Essas são as regiões com mais problemas devido à grande impermeabilização do solo. O estudo propõe soluções para essas áreas consolidadas e também para regiões que ainda serão urbanizadas”, afirmou Basso.
Segundo Raviel Basso, o plano será essencial para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas e orientar ações futuras. “O plano vai nos dar um norte. Identifica os problemas de hoje e propõe para onde queremos ir. Com o aumento da intensidade das chuvas, precisamos de um direcionamento claro. Onde há problemas, atuamos com mitigação. Onde ainda não há, propomos ações preventivas".
Marginal Botafogo
Um dos pontos de atenção citados pelo prefeito foi a Marginal Botafogo. Segundo Mabel, antigas pontes na região da Rua 44 possuem um suporte embaixo delas com paredes grossas, que retém muita água. Elas dificultam o escoamento podendo causar transbordamento, por isso precisam ser suprimidas. “Estamos buscando cerca de R$ 300 milhões para reformar toda a Marginal”, adiantou.
Mabel reforçou que o plano ajudará a definir as prioridades das intervenções, com base no custo-benefício de cada ação. “Esse plano vai nos dar as direções principais. Vamos ter que definir, conforme os recursos, o que será feito primeiro, analisando o que traz mais benefício para a população. Assim, teremos um norte para os próximos 10, 15 ou 20 anos”, completou.