A Redação
Goiânia - Com 6.340 novos postos formais criados em março, Goiás liderou a geração de empregos com carteira assinada na região Centro-Oeste, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta quarta-feira, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O bom desempenho se mantém no acumulado do primeiro trimestre de 2025, com 41,1 mil vagas formais abertas. No recorte dos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março deste ano, o saldo chega a 53,5 mil novos empregos no estado.
Em março, Goiás apresentou desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Agropecuária, que terminou o mês com saldo de 2.036 novos postos formais. Na sequência aparecem a Indústria (1.343), Construção (1.222), Comércio (855) e Serviços (884).
As novas vagas com carteira assinada geradas em março no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (5.407). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (3.410) com as vagas em Goiás. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 3.337.
A capital, Goiânia, foi a cidade que mais gerou empregos no mês de março: 1.245. Em seguida, aparecem os municípios de Cristalina (1.109), Morrinhos (1.074), Santa Terezinha de Goiás (439) e Goianésia (357).
Nacional
O Brasil gerou 654 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. Nos últimos 12 meses, são 1,6 milhão de vagas com carteira assinada. Desde janeiro de 2023, no início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número é de quase 3,8 milhões de empregos. No recorte levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos. O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, o país chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados.

Setores
O crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025 foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).
Estados
São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.
Regiões
O saldo de março foi positivo em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste acumulou 48 mil postos. Em seguida aparecem Sul (24,5 mil), Centro-Oeste (6,9 mil) e Norte (5,1 mil). O Nordeste teve desempenho negativo no mês: -13,1 mil postos.