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Encontro será na próxima quinta-feira (15) | 11.05.25 - 18:46
Zelenski aceita reunião com Putin para negociar paz e reitera pedido por cessar-fogo. (Foto: Reprodução)
São Paulo - O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, aceitou o pedido da Rússia para uma reunião sobre negociações de paz na próxima quinta-feira (15/5), na Turquia. A expectativa do líder ucraniano é que os países consigam negociar um cessar-fogo no conflito que já dura mais de três anos. "Aguardamos um cessar-fogo total e duradouro, a partir de amanhã (segunda-feira, 12), para fornecer a base necessária para a diplomacia. Não faz sentido prolongar os assassinatos", afirmou o líder ucraniano em postagem no X neste domingo (11/5).
Zelenski afirmou ainda que estará esperando por Vladimir Putin, presidente da Rússia, na reunião na próxima quinta em Istambul. "Espero que desta vez os russos não procurem desculpas", disse. A proposta de um cessar-fogo feita no sábado (10/5), pela Ucrânia e validada por líderes europeus, ainda não foi aceita pelos russos.
Ainda no sábado (10/5), Putin propôs reiniciar as negociações diretas de paz com a Ucrânia em Istambul, na Turquia. A fala foi uma resposta à pressão feita por líderes europeus por um cessar-fogo incondicional de 30 dias.
No mesmo dia o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse que se a Rússia concordar com a proposta e um monitoramento eficaz for garantido, um acordo duradouro e medidas de fortalecimento da confiança podem abrir caminho para as negociações de paz.
Trump pediu que Ucrânia aceitasse a oferta russa
A declaração de Zelenski ocorre pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedir para que a Ucrânia aceitasse o convite dos russos para conversas de paz na quinta-feira (15/5). "O presidente Vladimir Putin, da Rússia, não quer um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia, mas sim uma reunião para negociar um possível fim para o banho de sangue. A Ucrânia deve concordar com isso, imediatamente", escreveu o líder americano em postagem na rede social Truth Social.
Segundo Trump, com as conversas, os ucranianos poderão "determinar se um acordo é possível ou não". Se o acordo não for possível, ele disse que "líderes europeus e os EUA saberão em que pé estão as coisas e poderão proceder de acordo". O republicano afirmou ainda que está "começando a duvidar" que a Ucrânia chegue a um acordo com a Rússia. (Agência Estado)