Para adicionar atalho: no Google Chrome, toque no ícone de três pontos, no canto superior direito da tela, e clique em "Adicionar à tela inicial". Finalize clicando em adicionar.
Serão produzidos três modelos de veículos | 12.05.25 - 10:17
(Foto: reprodução) Brasília - A fabricante de carros chinesa GAC Motor confirmou nesta segunda-feira (12/5) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pretende se instalar em Catalão, Goiás, para produzir três modelos de carros (um híbrido e dois elétricos) para o mercado brasileiro. A montadora também ofereceu - e o governo aceitou - o uso de uma frota de veículos elétricos da empresa na COP30, a ser realizada em Belém, Pará.
O presidente do grupo, Feng Xingya, foi o primeiro empresário a ser recebido em audiência reservada por Lula, em Pequim. Os investimentos da empresa planejados para o Brasil agora giram em torno de US$ 1,3 bilhão, segundo dirigentes da empresa. A GAC Motor ainda indicou a Lula que pretende instalar um centro de pesquisa e desenvolvimento na região Nordeste.
O local ainda não foi decidido. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), estava na audiência; a BYD, outra concorrente chinesa, assumiu as instalações da antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA) em outubro de 2023. Lula celebrou os anúncios e disse que a chegada da GAC ao mercado nacional é fruto da parceria estratégica que os governos de Brasil e China estabeleceram. A empresa chinesa está em negociações para assumir a fábrica operada pela HPE Automotores em Catalão, fechada no fim do ano passado.
A unidade produzia modelos da Mitsubishi e Suzuki. O plano é começar a instalação neste ano. A montadora chinesa exibiu os três automóveis que pretende colocar no mercado brasileiro - Aion V, Hyper HT, Emkoo - em frente ao hotel St. Régis, onde a comitiva de Lula se hospeda, na capital chinesa. A GAC convidou Lula para o lançamento de cinco modelos, inicialmente importados, em cerimônia que vai ocorrer no dia 23 de maio, em São Paulo.
A empresa se reuniu no ano passado com o vice-presidente Geraldo Alckmin, quando anunciou que entraria na disputa por uma fatia do mercado nacional, depois das chegadas da BYD e da GWM. (Agência Estado)