O estado segue como o terceiro maior produtor de grãos do Brasil, com 11,7% da produção nacional, atrás de Mato Grosso (30,8%) e Paraná (13,7%). Juntos, esses dois estados e outros três — Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Minas Gerais (5,5%) — concentram 79,4% do total colhido no país.
Entre os destaques da safra goiana está o milho 2ª safra, com estimativa de produção de 14,7 milhões de toneladas – aumento de 25,1% em relação a 2024. Com esse desempenho, Goiás consolida sua posição como o terceiro maior produtor do cereal nessa safra. A soja também apresenta cenário positivo, com previsão de 19,9 milhões de toneladas, alta de 17,3% frente ao ciclo anterior, mantendo o estado na terceira colocação entre os maiores produtores nacionais.
Outro destaque é a cana-de-açúcar, que deve alcançar 83,2 milhões de toneladas, crescimento de 4,6% em relação à safra passada. Considerando o milho de todas as safras (verão e segunda safra), a produção total no estado deve atingir 16,2 milhões de toneladas, avanço que representa 24% no comparativo anual.
Culturas estratégicas
Além dos grãos, Goiás lidera a produção nacional de outras culturas estratégicas. Para 2025, o estado segue como o maior produtor de tomate do país, com previsão de 1,7 milhão de toneladas, o equivalente a 36,3% da produção brasileira. Para comparação, a Região Sudeste tem estimativa de 1,9 milhão de toneladas. O estado também lidera na produção de sorgo, com volume estimado em 1,6 milhão de toneladas, representando crescimento de 3,1% em relação a 2024 e uma participação nacional de 38%.
Em relação à área plantada e à produtividade, o tomate teve a maior expansão de área, com aumento de 20,7% em relação ao ciclo anterior. Já a soja se destaca pelo ganho de rendimento, com elevação de 15,2% na produtividade.
“Os dados confirmam a força do agro goiano, fruto dos investimentos contínuos em tecnologia, gestão e infraestrutura. Esse crescimento expressivo impacta diretamente na geração de emprego e renda em todo o estado”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.