A Redação
Goiânia – Voluntários de grupos que prestam assistência à população em situação de rua em Goiânia denunciaram, neste fim de semana, terem sido impedidos pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) de realizar atendimentos. Segundo relatos publicados nas redes sociais pelas organizações, os agentes teriam proibido a oferta de banho, alimentação e outros serviços de apoio aos moradores de rua na Praça Joaquim Lúcio, no Setor Campinas.
Em nota oficial, a GCM informou que “apura a situação relatada”. Acrescentou ainda que “contribui com os vários projetos que a Prefeitura de Goiânia tem para cuidar dos cidadãos em situação de vulnerabilidade, principalmente garantindo segurança nos espaços públicos”.
O gabinete do prefeito da capital, Sandro Mabel, também se manifestou por meio de nota, assegurando que o chefe do Executivo municipal determinou “a imediata apuração do episódio relatado pela reportagem, que não condiz com as ações da gestão municipal, que trabalha diuturnamente para cuidar das pessoas que mais precisam”.
A prefeitura reforçou que atua em parceria com a Arquidiocese de Goiânia para "ampliar ações para cuidar com dignidade das pessoas que vivem nas ruas” e destacou que a atual gestão “reafirma seu compromisso em encontrar soluções eficazes e humanitárias para atender essa população vulnerável”.
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