A Redação
Goiânia - Armários, cadeiras, mesas, livros e outros materiais sem uso já somam mais de 25 toneladas retiradas de 80 unidades da Rede Municipal de Educação de Goiânia em 2025. A ação faz parte do Mutirão de Recolhimento de Inservíveis, conduzido pela Secretaria Municipal de Educação (SME) desde março, com o objetivo de liberar espaço nas escolas e encaminhar os itens para cooperativas de reciclagem. O recolhimento é diário, mediante processo administrativo no SEI.
Entre as 378 unidades educacionais da RME, apenas 10 não solicitaram a retirada, por meio de processo. Esses objetos, considerados inservíveis por uma comissão da escola e pela assinatura da Secretária Municipal de Educação, serão doados para 12 cooperativas cadastradas, após a retirada deles das unidades educacionais.
A gerente de Patrimônio e Almoxarifado da SME, Nilza Keller Morloc, destaca que é preciso ter ação para modificar o que não está adequado, e que é um compromisso dessa nova gestão com a organização e a sustentabilidade, bem como a importância do recolhimento, tanto para as instituições como para as cooperativas.
“Esse trabalho possibilita às escolas e Cmeis desocuparem espaços que estão inutilizados e criarem novos ambientes, além de deixar a escola limpa e organizada. E as cooperativas, também, são beneficiadas com os bens, os quais possibilitam aos cooperados melhorar economicamente. Assim, prestamos duplo serviço social”, pontua Nilza Morloc.
Inservíveis
Os bens inservíveis, como cadeiras, mesas, computadores, livros e outros, são qualquer bem do patrimônio da instituição considerado antieconômico ou sem valor de uso para a instituição, de acordo com laudo oficial.
Conforme explicou a diretora da Escola Municipal Bárbara de Souza Morais, Lorena Silva, o recolhimento dos objetos inservíveis trouxe inúmeros benefícios à escola. “Desde 2018, a instituição tinha materiais inservíveis, acumulados no pátio. Na semana passada, a secretaria retirou três caminhões de material inservível. Foi um ganho para escola e para os alunos, pois agora temos mais espaço, não há mais riscos para as crianças e nem há proliferação de insetos”, afirma, sugerindo que outros diretores procurem a SME para a abertura de processo para o recolhimento de inservíveis.
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