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Ministro abriu inquérito contra o parlamentar | 27.05.25 - 23:51
Eduardo Bolsonaro: Moraes vai 'criar grave incidente diplomático com os EUA'. (Foto: Reprodução) São Paulo - O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta terça-feira (27/5), que a abertura de um inquérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a legalidade de sua atuação nos Estados Unidos vai desgastar a relação entre autoridades brasileiras e o governo norte-americano. "(Alexandre de) Moraes e sua trupe de aloprados vão criar um grave incidente diplomático com os EUA", disse o deputado em seu perfil no X (Twitter).
Eduardo está nos Estados Unidos em busca de apoio político de autoridades locais enquanto seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é investigado no Brasil por supostamente liderar uma tentativa de golpe de Estado. Na publicação, ele compartilha um vídeo que mostra a declaração do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sobre possíveis sanções a Moraes pelo governo de Donald Trump.
No último dia 21, o deputado do PL comemorou as possíveis punições ao ministro do STF: "Venceremos", comentou. Nesta segunda-feira (26/5), Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para abrir um inquérito contra o parlamentar pelos possíveis crimes de coação no curso do processo penal, obstrução de investigação contra organização criminosa e abolição do Estado Democrático de Direito.
No pedido de investigação, a PGR afirma que Eduardo Bolsonaro tem se dedicado a conseguir do governo americano sanções a integrantes do STF, do Ministério Público e da Polícia Federal com o "intuito de embaraçar o andamento do julgamento" contra seu pai.
Eduardo chamou a decisão de abertura do inquérito de "medida injusta e desesperada". O parlamentar também afirmou que a PGR está agindo politicamente e que o Brasil está em regime de exceção. O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL), irmão do deputado licenciado, rebateu as críticas contra Eduardo e afirmou no último domingo, 25, que a campanha nos Estados Unidos se assemelha às ações internacionais promovidas por políticos de esquerda durante o período em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve preso. (Agência Estado)