A Redação
Goiânia - O Museu de Arte de Goiânia (MAG) segue com duas exposições gratuitas até 6 de julho: “Encantamentos”, de Denise Jácomo, e “A primeira coleção histórica do MAG”, com curadoria de Yara Pina. Segundo balanço divulgado neste domingo (1º/6), o local, que funciona de terça a sexta-feira das 8h às 17h e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h, recebeu mais de 3 mil visitantes durante o mês de maio.
Em cartaz
Em “A primeira coleção histórica do MAG”, os visitantes têm a oportunidade de conhecer, pela primeira vez em décadas, o conjunto de obras que compõem a mostra inaugural do museu, em outubro de 1970. Este acervo histórico nasceu da Exposição Comemorativa do I Congresso Nacional de Intelectuais (1954), organizada pela Escola Goiana de Belas Artes, além de doações de artistas e instituições como da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).
A exposição apresenta um panorama marcante da arte moderna e regional, com pinturas, gravuras, esculturas e desenhos de nomes como Carlos Werneck, Glênio Bianchetti, Mário Gruber e Inimá de Paula. Também estão presentes artistas que marcaram a produção artística goiana nas décadas de 1950 a 1970, como Ana Maria Pacheco, Cleber Gouvêa, D. J. Oliveira e Gustav Ritter. Obras que integraram a I Bienal de Arte de Goiás e a Pré-Bienal de São Paulo também estão em exibição, ressaltando o papel do MAG na história da arte brasileira.
Já na Galeria Frei Confaloni, a artista visual Denise Jácomo apresenta a série “Encantamentos”. A mostra propõe uma experiência sensorial e reflexiva por meio de objetos artísticos criados a partir de fotografias autorais. Com sensibilidade contemporânea, Denise transforma imagens em portadores de memória, estabelecendo vínculos emocionais entre passado e presente.
“Encantamentos” convida o público a pensar sobre a materialidade da imagem, sua função documental e sua influência na construção de identidades visuais. A exposição também provoca reflexões sobre a preservação e gestão de acervos fotográficos no campo da arte contemporânea, destacando sua riqueza simbólica e afetiva. "Estou muito feliz com a quantidade de pessoas reconhecendo e valorizando a arte em um espaço público e tão querido como é o MAG", afirma Denise.
MAG
O MAG segue como um espaço democrático de valorização da cultura e da arte em Goiás. Inaugurado no dia 20 de outubro de 1970, o Museu funcionou nos seus primeiros tempos na Praça Universitária. Destinado às artes visuais, o MAG foi transferido para o Bosque dos Buritis em 1981. Centenas de obras, de diferentes linguagens artísticas, compõem o seu acervo, formado pelos nomes de maior representatividade da arte brasileira, como: Siron Franco, Antônio Poteiro, Frei Confaloni, DJ Oliveira, Gustav Ritter, Cleber Gouvêa, Amaury Menezes, Maria Guilhermina e muitos.