A Redação
Goiânia - A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar uma mulher que insultou o presidente Lula nas proximidades de sua residência, em São Paulo. A ação foi determinada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após considerar o episódio como possível crime contra a honra. Relato da PF aponta que o caso aconteceu no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo (SP), onde Lula tem residência, no dia 8 de abril de 2025. Segundo a PF, uma mulher passou de carro nos arredores da residência e com um megafone gritou "Lula ladrão".
Agentes de segurança que acompanhavam o presidente anotaram a placa do veículo e seguiram com ele até o ponto de embarque aéreo. Horas depois, a mulher foi localizada e prestou esclarecimentos. De acordo com o relato, ela contou que " foi tomada por um impulso irracional e utilizou um microfone do carro para dizer: "Lula ladrão"". No depoimento, a mulher que se identificou como dona de casa ainda disse que não viu o presidente e saiu do local sem pensar que a atitude dela "fosse dar problema".
A mulher ainda confessou aos agentes que se arrependia "profundamente do ocorrido" e diz que foi "levada pelo calor do momento". O Código Penal prevê penas de três a seis meses de detenção para calúnia, injúria e difamação, com aumento de pena quando dirigidas a autoridades no exercício da função. Nesses casos, cabe ao Ministério da Justiça autorizar a abertura de processo.