A Redação
Goiânia - O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Bruno Peixoto, falou, nesta quarta-feira (26/6), sobre a iniciativa da Casa voltada ao fortalecimento das administrações municipais: a devolução de parte do duodécimo economizado pelo Legislativo para financiar obras e infraestrutura nos municípios goianos.
Em entrevista ao podcast Papo de Prefeito, Peixoto detalhou a política de cortes adotada na Alego em sua gestão. Segundo ele, despesas como aluguéis de veículos e equipamentos foram eliminadas, processos foram digitalizados e a estrutura da Casa passou por uma modernização completa.
“Quando nós assumimos a Assembleia, havia quase R$ 400 mil por mês só com locação de veículos. Com essa economia, adquirimos a frota própria. Também cortamos os aluguéis das máquinas de café, que custavam quase R$ 60 mil por mês, e compramos as máquinas. Reduzimos drasticamente o uso de papel, tudo agora é digital”.
Bruno reforçou que o Legislativo tem assumido um papel ativo no fortalecimento das prefeituras e no desenvolvimento regional: “Cada centavo economizado será transformado em benefício concreto. Precisamos fazer com que a estrutura da Assembleia sirva à população e aos municípios. Esse é o papel do Legislativo moderno e responsável”.
Ele destacou que o programa de devolução do duodécimo faz parte de uma gestão baseada em responsabilidade fiscal e compromisso com o serviço público. A Alego, que antes recebia cerca de 800 visitantes por semana, hoje atende mais de 3 mil pessoas, funcionando inclusive aos finais de semana. “A Assembleia é, de fato, a casa do povo. E nossa missão é ser parceira dos municípios em todas as frentes”, concluiu Peixoto.
Limites territoriais
O presidente do Legislativo estadual também levantou um tema sensível aos municípios: a urgente revisão dos limites territoriais entre cidades goianas. Segundo ele, há casos em que prefeituras menores, como Damolândia, prestam serviços essenciais a populações que são contabilizadas como de outros municípios maiores, comprometendo o repasse justo de recursos federais.