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Mulheres terão pelo menos metade das vagas na segunda fase do CNU 2025

Entenda embasamento da decisão | 30.06.25 - 22:46 Mulheres terão pelo menos metade das vagas na segunda fase do CNU 2025 Mulheres terão pelo menos metade das vagas na segunda fase do CNU 2025. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
 
Brasília Uma das novidades da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conforme anunciou o governo federal nesta segunda-feira (30/6), é que o número de mulheres que serão chamadas para a segunda etapa será igual ao de homens. Tanto nas categorias em livre concorrência, como das de cotas. 
 
A decisão, segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, levou em conta que, no último certame, embora as mulheres tenham sido maioria entre todas as pessoas inscritas (56,2%), elas foram minoria na segunda fase em sete dos oito blocos (as áreas dos concursos).
 
A segunda etapa do concurso convoca um número de candidatos correspondente a nove vezes o número de vagas previstas.
 
Desistência de saída
No concurso realizado em 2024, no dia da primeira etapa, já houve uma desistência de candidatas: elas representavam 54,6%, menos do que no ato da inscrição. Depois, apenas 39,3% foram para a segunda fase. A maior diferença, na última fase, entre os aprovados, foi no bloco e (tecnologia, dados e informação), em que ocuparam somente 8,4% entre os aprovados. 
 
A segunda maior diferença foi no bloco  6 (setores econômicos e regulação), em que elas representaram 25,7% entre as pessoas que ficaram com as vagas. Nas áreas de nível médio, foram aprovadas 26,2%. A única área com maioria de mulheres aprovadas foi o bloco 5 (educação, saúde, desenvolvimento social e direitos humanos), em que elas ficaram com 60,3% dos cargos. 
 
Política afirmativa
Segundo a ministra, essa equiparação não deve ser considerada uma reserva de vagas, mas uma política afirmativa a fim de garantir inclusão e oportunidade de mais mulheres realizarem a segunda etapa. 
 
A decisão levou em conta que as mulheres são as pessoas a quem mais é delegado o cuidado dentro de casa. “A aprovação das mulheres foi mais concentrada na faixa etária entre 35 e 45 anos”.
 
Outro cuidado previsto está no cuidado especial às mulheres em cursos de formação depois da aprovação. “Nos cursos que o ministério estava coordenando, a gente exigiu que tivesse uma sala de amamentação, Uma sala para as crianças ficarem com algum responsável que pudesse cuidar delas”, disse a ministra. (Agência Brasil)

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