A Redação
Goiânia - A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização (Comurg), concluiu, nesta terça-feira (1ª/7), a revitalização da tradicional Rua do Lazer, localizada na Rua 8, entre a Avenida Anhanguera e a Rua 3, no Setor Central. Exclusiva para pedestres, a via, que é um dos espaços culturais tradicionais da cidade, estava abandonada há anos.
A reforma inclui instalação de novos bancos, mesas com banquinhos, lixeiras, além de reparos no calçamento com acessibilidade e piso tátil. A área também passou por pintura nas laterais, reparos na iluminação e reforço na limpeza e zeladoria, com serviços como rastelamento, varrição e retirada de resíduos. O paisagismo ganhou destaque com o plantio de 308 metros quadrados de grama esmeralda, além da poda de árvores, arbustos e plantas ornamentais. Com essas ações, a prefeitura busca a valorização do patrimônio histórico de Goiânia e contribuir com a recuperação do local como polo cultural e comercial.
Beco da Cultura
Um dos pontos mais marcantes da revitalização é a recuperação do paredão de arte do Beco da Cultura, em uma parceria com a Companhia de Teatro Carlos Moreira. Com 100 metros de comprimento por 10 de altura, o espaço funciona como uma galeria a céu aberto e agora está pronto para receber novas exposições.
A pintura com tons neutros (verde claro, marrom escuro e piso marrom claro) foi pensada como base para destacar futuras obras de arte, já que as obras grafitadas anteriormente foram danificadas pela ação do tempo e por vândalos. Segundo Carlos Moreira, responsável pelo projeto do Beco da Cultura, a ideia é lançar um chamamento público para selecionar artistas e criar uma estrutura com quadros de vidro ao longo do paredão. A primeira mostra será uma homenagem a artistas goianos, destacando a diversidade: pessoas com deficiência, artistas negros e LGBTQIA+.
As melhorias feitas pela prefeitura também contemplam a infraestrutura para eventos culturais, como feiras, apresentações musicais e atividades gastronômicas. “A revitalização transforma esse espaço histórico em um ponto de encontro cultural, seguro e inclusivo para toda a família”, afirma Moreira.