A Redação
Goiânia - A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) promoveu, nos dias 30 de junho e 1º de julho, em Goiânia, um treinamento técnico voltado a médicos veterinários do serviço oficial. A capacitação abordou protocolos de atendimento, coleta de amostras, registros em sistema e prática de necropsia, com foco na resposta rápida a suspeitas de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
A capacitação abordou temas essenciais como o panorama global da doença, plano de contingência, atendimento em propriedades foco, preparação e envio de amostras e registro no sistema e-SISBRAVET. Também foi apresentada a experiência da Agrodefesa na contenção do foco de IAAP registrado em Santo Antônio da Barra (GO), destacando a importância da atuação rápida e articulada. A parte teórica foi realizada em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-GO).
No segundo dia, os participantes realizaram atividades práticas de necropsia em aves, com apoio da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG (EVZ/UFG), o que permitiu vivenciar os procedimentos adotados em campo durante uma suspeita.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, destaca a importância do preparo contínuo das equipes. “Estamos em uma nova era da defesa agropecuária, que exige agilidade, conhecimento técnico e integração institucional. Treinamentos como este reforçam nossa capacidade de proteger a sanidade avícola e manter a credibilidade do Estado junto ao setor produtivo e aos órgãos internacionais”, afirma.
Já o diretor de Defesa Agropecuária, Rafael Vieira, explica que o foco está na padronização e eficiência das ações. “Esse tipo de capacitação é essencial para garantir que todos os profissionais da linha de frente saibam exatamente como agir diante de uma suspeita. Isso reduz riscos, melhora a resposta e mostra que Goiás está preparado”, ressaltou.
A gerente de Sanidade Animal, Denise Toledo, reforça que a capacitação técnica é uma ferramenta estratégica de prevenção. “A resposta bem-sucedida ao foco em Santo Antônio da Barra foi resultado da preparação prévia. E essa preparação se mantém com treinamentos contínuos, troca de experiências e atualização dos protocolos”, relata.
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