A Redação
Goiânia - A frente de trabalho que operava na abertura de um acesso à pilha de lixo que desmoronou no lixão da empresa Ouro Verde, em Padre Bernardo, concluiu o serviço nesta quinta-feira (10/7). O acesso será utilizado pelos caminhões que vão remover os resíduos que caíram sobre o leito do córrego Santa Bárbara, no dia 18 de junho. A informação é da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que integra a força-tarefa.
Ainda segundo a pasta, também ficou pronta a barreira de isolamento do lixo na parte posterior, ou seja: à jusante. A barreira no ponto de encontro com o córrego, à montante, ainda está sendo executada. Os dois barramentos estavam sendo feitos com a terra oriunda da abertura dos acessos, mas optou por usar um outro tipo de solo, mais argiloso, capaz de dar mais sustentação à estrutura. Essa terra mais argilosa será retirada do próprio terreno do lixão.
Depois de feitas as duas barreiras, terá início a remoção do lixo. No primeiro momento, a massa será levada para uma das duas células vazias na propriedade. Cada célula tem aproximadamente 10 mil metros quadrados. Uma servirá de depósito de lixo e, na outra, será feito um depósito provisório de chorume. A manta para cobrir esse depósito já foi adquirida pela empresa.
Também nessa quinta-feira (10/7), drones agrícolas voltaram a sobrevoar o terreno do lixão para espalhar inseticida e diminuir a infestação de moscas, que são vetores de doença. Os equipamentos foram contratados pela Ouro Verde e deverão subir a cada três dias.
Comunidade
O gerente de Emergências Ambientais da Semad, Sayro Reis, participou de uma reunião no período da tarde com famílias da comunidade que vive ao redor do lixão. Os moradores manifestaram incômodo com a mosca, preocupação com o futuro do local e pediram para fazer parte, de forma mais intensa, do processo de tomada de decisões do poder público.