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até 31 de julho

ANP confirma suspensão do monitoramento da qualidade de combustíveis

Ação foi motivada por restrições orçamentárias | 14.07.25 - 22:39 ANP confirma suspensão do monitoramento da qualidade de combustíveis ANP confirma suspensão do monitoramento da qualidade de combustíveis. (Foto: Reprodução)
 
São Paulo - Como já havia adiantado no dia 23 do mês passado, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou, nesta segunda-feira (14/7), que, por restrições orçamentárias, seguirá com a suspensão do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) até 31 de julho.
 
A Agência também vem fazendo a redução amostral no contrato do Levantamento Semanal de Preços de Combustíveis (LPC) e o corte de despesas com diárias e passagens áreas e dos recursos destinados à fiscalização.
 
Reuniões de Diretoria, audiências públicas, workshops, seminários e similares estão sendo realizados de forma remota e todos os contratos da ANP passaram a ser analisados, a fim de identificar eventuais ineficiências e estabelecer prioridades em termos de cortes orçamentários.
 
O Estadão/Broadcast apurou que entidades setoriais de distribuição de combustíveis devem soltar em breve uma nota conjunta para se manifestar contrariamente aos cortes. A leitura é que a menor fiscalização deve fortalecer a concorrência desleal no setor.
 
Restrições orçamentárias recorrentes
O comunicado diz que a agência vem sofrendo restrições orçamentárias recorrentes nos últimos anos. “Corrigida pelo IPCA, a autorização para despesas discricionárias caiu de R$ 749 milhões em 2013 (valor corrigido pela inflação) para R$ 134 milhões em 2024 (-82%)”, diz a nota. Para 2025, o valor para despesas discricionárias era de R$ 140,6 milhões, previsto no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA).
 
A publicação do Decreto nº 12.477, de 30/05/2025, resultou, segundo a ANP, em alterações orçamentárias em diversos órgãos do Poder Executivo federal, promovendo sobre a agência bloqueio de recursos orçamentários no valor de R$ 7,1 milhões, que haviam sido autorizados para a execução de despesas discricionárias; além do contingenciamento de R$ 27,7 milhões.
 
“Isso resultou na redução do total das despesas discricionárias autorizadas para a ANP de R$ 140,6 milhões (montante inferior à soma das demandas da Agência para o exercício) para R$ 105,7 milhões”, diz ainda o comunicado. “A redução desses recursos afetará de forma geral o funcionamento da ANP e obrigará a Agência a reduzir suas atividades”, complementa.
 

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