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ECONOMIA

Empresários esperam acordo antes de possível retaliação aos EUA

Indústria expressou confiança na negociação | 15.07.25 - 14:31 Empresários esperam acordo antes de possível retaliação aos EUA o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban (foto: Agência Brasil)

Brasília - As principais lideranças da indústria brasileira participaram na manhã desta segunda-feira (15) de reunião com representantes do governo federal. O encontro, liderado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, tratou da decisão dos Estados Unidos de taxar em 50% os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
 
Em coletiva de imprensa após a reunião, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, disse que o governo e o setor empresarial estão "uníssonos e convergentes" em busca de uma solução, de preferência antes da data prevista para a taxação. Os empresários brasileiros também se comprometeram a intensificar o diálogo com o setor privado norte-americano. 
 
"Não podermos ficar na imprevisibilidade. Temos produtos perecíveis envolvidos nessa questão", ressaltou Alban, que defende a via da negociação com os EUA. "O que entendemos é que o Brasil não se precipitará em medidas de retaliação."
 
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes (foto), afirmou que o setor tem "confiança absoluta" na capacidade de negociação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do MDIC.
 
"Vamos dar todo suporte e apoio para que o Brasil chegue a um entendimento em benefício das empresas brasileiras e americanas", disse Gomes.
 
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também participou da coletiva. Ele agradeceu a contribuição dos empresários e destacou que a intenção do governo é resolver o problema, em diálogo com o setor privado.
 
Alckmin não descartou a possibilidade de buscar o adiamento da taxação caso até o dia 1º de agosto Brasil e EUA não cheguem a um acordo.
 
A lei de reciprocidade econômica, aprovada pelo Congresso neste ano, deve ser usada para balizar a atuação do governo brasileiro.

A regulamentação da lei foi publicada nesta terça-feira. (Agência Brasil)

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