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41 anos, 6 meses e 21 dias

Mulher é condenada por matar o filho de 1 ano e 9 meses em Goiânia

Menino morreu em dezembro de 2024 | 21.07.25 - 20:52 Mulher é condenada por matar o filho de 1 ano e 9 meses em Goiânia Mulher é condenada por matar o filho de 1 ano e 9 meses em Goiânia. (Foto: Reprodução)

A Redação

Goiânia
- A mãe do bebê de 1 ano e 9 meses que morreu, no dia 14 de dezembro de 2024, depois de ser internado no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC), em Goiânia, com sinais de agressão, foi condenada a 41 anos, 6 meses e 21 dias de prisão.

Segundo a unidade de saúde, na ocasião, Pedro Benjamin chegou ao local com parada cardiorrespiratória, edema cerebral, laceração no fígado e lesão no pulmão. Ela tinha várias fraturas e sinais de agressão. Apesar das tentativas de reanimação, ele não resistiu. Em nota, o HMMCC informou que o bebê citado chegou à unidade a 1h30 desacordado e foi imediatamente atendido pela equipe assistencial com protocolos de reanimação, mas veio a óbito em seguida.
 
Diante da gravidade das agressões, a equipe médica chamou a polícia que apurou na época que poucos dias antes da morte, a vítima havia passado pelo Instituto Médico-Legal (IML), já apresentando várias lesões corporais. Na ocasião, a criança foi entregue aos cuidados da avó paterna que, por conta própria, posteriormente devolveu o menino aos cuidados da mãe e do pai. 
 
Julgamento
Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Eduarda Luiza Martins Mello foi condenada após julgamento, que se estendeu por mais de 13 horas e ocorreu, na última quinta-feira (17/7), na 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. Na ocasião, o Conselho de Sentença reconheceu que a acusada cometeu homicídio qualificado por meio cruel e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, com a agravante de ter sido praticado contra menor de 14 anos por sua ascendente.
 
A denúncia foi oferecida pelo promotor de Justiça Diego Henrique Siqueira Ferreira contra ambos: a mãe e o pai do bebê. O pai também foi pronunciado pelo crime (quando a Justiça determina o julgamento pelo júri), mas apresentou recurso da decisão de pronúncia, que ainda aguarda julgamento pelo Tribunal de Justiça de Goiás.
 
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