A Redação
Goiânia - A família de Gilberto Ribeiro Gonçalves, de 51 anos, que dirigia o carro que invadiu o Shopping Flamboyant, em Goiânia, na noite de segunda-feira (21/7), se pronunciou em nota oficial lamentando “profundamente o fatídico episódio” e afirmando que tudo indica ter sido resultado de um surto psicótico.
Segundo o comunicado, Gilberto tem diagnóstico psiquiátrico desde os 17 anos, com histórico de crises que exigem acompanhamento médico e uso contínuo de medicação. “Apesar da condição, sempre foi uma pessoa pacífica, sem qualquer antecedente criminal ou comportamento agressivo”.
A família também destacou que exames toxicológicos não identificaram a presença de álcool ou drogas no organismo e pediu respeito neste momento delicado. “Gilberto é uma pessoa doente, que precisa de cuidados e acompanhamento, e não representa risco deliberado à sociedade”, afirmou a nota.
O caso aconteceu no segundo piso do shopping, quando o motorista avançou com o carro por corredores internos e pela área gastronômica, destruindo quiosques e provocando tumulto. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que ele foi contido por seguranças e encaminhado à Central de Flagrantes.
O Shopping Flamboyant confirmou que houve “exclusivamente danos materiais” e que a equipe de segurança atuou prontamente no controle da situação.
Confira a nota na íntegra:
A família de Gilberto Ribeiro Gonçalves, 51 anos, lamenta profundamente o fatídico episódio ocorrido na última segunda-feira (21/07), no segundo piso do Shopping Flamboyant, em Goiânia. No entanto, informa que tudo indica trata-se de um episódio decorrente de um surto psicótico.
Gilberto enfrenta, desde os 17 anos, um quadro psiquiátrico diagnosticado, com histórico de crises que exigem acompanhamento médico e uso contínuo de medicação. Apesar da condição, sempre foi uma pessoa pacífica, sem qualquer antecedente criminal ou comportamento agressivo.
Na ocasião, ele estava sem a medicação prescrita, o que pode ter contribuído para a perda de noção de realidade. Exames toxicológicos realizados não identificaram a presença de álcool ou substâncias ilícitas em seu organismo.
Gilberto é pai, avô, filho, possui residência fixa e mantém vínculos familiares estáveis. A família reitera que ele é uma pessoa doente, que precisa de cuidados e acompanhamento, e não representa risco deliberado à sociedade.
Neste momento, os familiares estão abalados emocionalmente e pedem respeito à sua privacidade.
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