Entre as medidas, o governador destacou que setores como medicamentos e saúde, pecuária, pescados, mineração, açúcar orgânico, soja, citricultura e couro terão reuniões específicas a partir desta quarta-feira (23/7).
“Goiás possui várias áreas produtivas que podem ser diretamente afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos”, disse o governador. No setor mineral, produtos como níquel, cobre, bauxita e vermiculita têm parte significativa da produção destinada à exportação para o mercado americano e correm o risco de serem duramente penalizados.
Na cadeia sucroenergética, o destaque é o açúcar orgânico, produto em que Goiás lidera a produção nacional. Segundo Caiado, trata-se de um segmento que exige alta tecnologia e investimento elevado, pois segue rigorosos padrões internacionais, sem o uso de herbicidas ou defensivos químicos. O principal destino desse açúcar também é o mercado americano.
O governador também citou o setor da soja e seus derivados, essenciais para o abastecimento de confinamentos e para as exportações goianas, como outro segmento ameaçado pelas tarifas. Já na citricultura, Goiás vem se consolidando como polo de destaque nacional, após a migração de produtores afetados por pragas no estado de São Paulo, e as exportações para os EUA representam parte fundamental dessa cadeia.
Por fim, Caiado alertou para o setor de couros, em que o mercado americano figura como o maior comprador das exportações goianas, tornando-o igualmente vulnerável às novas tarifas."O impacto das tarifas pode comprometer toda essa cadeia produtiva", finalizou.