A Redação
Goiânia - O presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg), Márcio Luís da Silva, se ofereceu, nesta terça-feira (22/7), para encabeçar a divulgação das medidas do governo estadual em auxílio a empresas afetadas pelo tarifaço dos EUA. É que a entidade pretende acionar sua rede, com milhares de associados, para propagar a iniciativa de Ronaldo Caiado.
“Contamos com indústrias, serviços e comerciantes entre nossos associados. Vamos levar ao conhecimento de todos as possibilidades de crédito oferecidas pelo governo para enfrentar esse momento de dificuldade”, disse o presidente da Facieg ao chefe do Executivo estadual durante a apresentação da nova linha de crédito voltada a setores da economia de Goiás que exportam para os EUA e podem ser impactados pelo “tarifaço”.
A medida foi anunciada no último sábado (19/7) e entra em vigor a partir do mês de agosto, com estimativa de cerca de R$314 milhões em créditos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) que poderão ser usados como garantia para acesso ao financiamento.
As empresas poderão usar esses créditos para obter empréstimos com juros reduzidos por meio de um fundo privado. A Secretaria da Economia será responsável por validar os créditos acumulados de ICMS e autorizar a transferência dos valores entre os contribuintes. O presidente da Facieg comentou que a medida pode amenizar o impacto das taxas dos EUA. “Nós observamos que essa política que foi adotada agora pelo governo do estado foi muito assertiva e tem nosso apoio integral”, afirmou.
Márcio Luís declarou que a boa prática adotada por Goiás pode servir como exemplo a outros estados. “O sinal que o povo do estado de Goiás passa para o Brasil é um sinal de seriedade, de diplomacia e de que o assunto tem que ser tratado com a importância que, de fato, tem.”
Caiado comentou que as diversas entidades e lideranças goianas sempre foram um ponto de apoio do governo de Goiás. “Superamos as dificuldades e temos hoje um estado que é referência em liquidez, educação e saúde.” Além disso, ressaltou que discussões políticas devem ser afastadas, já que é necessário priorizar uma solução rápida. “Discussões políticas virão, mas o mais importante hoje é saber como resolver situações regionais, empresariais e a preservação dos empregos. É isso que a população exige. A discussão política vamos deixar pra outra hora”.
Leia mais:
Caiado pede exclusão dos setores de medicamentos e saúde do tarifaço dos EUA