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em Quirinópolis

Mãe é condenada a 46 anos de prisão por torturar e matar filho de 1 ano

Padastro teve pena estipulada em 51 anos | 23.07.25 - 22:30 Mãe é condenada a 46 anos de prisão por torturar e matar filho de 1 ano Mãe é condenada a 46 anos de prisão por torturar e matar filho de 1 ano. (Foto: Reprodução)

A Redação
 
Goiânia - Ana Laura Costa Silva, de 24 anos, e Alysson Sapucaia Bernardes, de 22, respectivamente mãe e padastro de Gustavo Emanuel, de apenas 1 ano e 3 meses, foram condenados nesta quarta-feira (23/7), por torturar e matar o menino em abril do ano passado. O crime ocorreu em Quirinópolis, onde a família morava, e a determinação das sentenças que, juntas, somam quase 100 anos de prisão, foi tomada pelo Plenário do Tribunal do Júri da cidade, sob a presidência da juíza Bruna de Oliveira Farias.
 
Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, a pena dos condenados foi fixada em: 51 anos e 15 dias para Alisson, e 46 anos e 8 meses para Ana Laura - ambos em regime fechado.
 
Responsável pela denúncia, o Ministério Público de Goiás (MPGO), na pessoa da promotora de Justiça Renata Aline Nunes da Silva, apontou que Gustavo foi torturado por cerca de 30 dias, apresentando mais de 10 mordidas, unhas arrancadas e queimaduras de cigarro.
 
Crime
No dia 8 de abril de 2024, no Bairro Alvorada, Alysson teria agredido o menino e o deixado inconsciente, o que levou o casal a procurar um hospital, onde chegaram alegando que Gustavo havia se machucado ao cair enquanto brincava. Na ocasião, apesar de ter sido socorrida, a criança não resistiu aos ferimentos causados pelos espancamentos e por um possível chute na cabeça.
 
Durante o julgamento, Alysson admitiu ter mordido o enteado, mas alegou que seria uma brincadeira que saiu do controle. Sobre as unhas arrancadas e queimaduras, tentou atribuir a ferimentos acidentais. Ana Laura, porém, afirmou ter sido ameaçada por Alisson e optou pelo silêncio em parte do interrogatório.
 
Todas as teses da acusação ministerial foram aceitas pelos jurados e juradas, incluindo a participação da mãe como cúmplice ao não denunciar as agressões e ajudar a escondê-las. O MPGO demonstrou que Ana Laura, inclusive, alertou o companheiro por mensagem enquanto Gustavo era atendido no hospital.

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