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Fundo de investimento

Caiado lança o Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás

Evento foi na Bolsa de Valores de São Paulo | 05.08.25 - 15:13 Caiado lança o Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás Caiado em evento da B3 (Foto: Hegon Corrêa)
A Redação

Goiânia - 
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, lançou o Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás, nesta terça-feira (5/8), na Bolsa de Valores de São Paulo. De acordo com Caiado, a medida atrai a confiança do empresariado, que encontra no estado um ambiente favorável para investir e ampliar negócios.
 
“Nós temos criado, em Goiás, uma política para transmitir aos empresários o nosso potencial, a confiança que podem ter no Estado e nas ações de governo. Goiás oferece segurança jurídica, criou a Lei de Liberdade Econômica, é o terceiro maior produtor de grãos do país, avança com respeito ao meio ambiente e está, cada vez mais, atraindo empresários que entendem as oportunidades daqui”, afirmou.
 
O fundo de investimento vai ofertar R$ 800 milhões em crédito, a taxas competitivas, para empresas que pretendem injetar capital no Estado, especialmente nos setores de data centers, terras raras, linhas de transmissão de energia e biogás/biometano. Também serão contemplados segmentos atingidos pela tarifa de 50%, aplicada pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras, como o agroindustrial.
 
Caiado definiu o projeto como o “mais criativo” que o Estado já apresentou — tudo para que “empresários tenham condições de investir em Goiás”, especialmente nas áreas em que há potencial de crescimento. O programa contempla a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), modalidade que aplica seu patrimônio em direitos creditórios, ou seja, em débitos que empresas têm a receber.
 
A taxa de juros será de 10% ao ano, abaixo da média praticada pelo mercado. O fundo será constituído com 50% em créditos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), junto a empresas goianas exportadoras, e os outros 50% serão captados no mercado financeiro. “Essas duas fontes, então, dão uma condição de financiar a menor taxa de juros que se tem no país. Isso mostra que é uma iniciativa moderna, ágil e que, infelizmente, o governo federal não tem essa mesma capacidade de atender”, explicou Caiado.

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Essa estratégia não utiliza recursos do Tesouro Estadual, preservando sua estabilidade fiscal. “É um mix capaz de passar ao empresário uma taxa de juros competitiva, priorizando aquilo que é interesse do Estado no desenvolvimento de: energia, biometano, abrir espaço para data centers e avançar na parte de exploração e refino de terras raras — já que Goiás é o único estado no Ocidente que tem terras raras pesadas”, mencionou Caiado.
 
Operação
O evento na B3 marcou o registro oficial do novo fundo, que passa a ser disponibilizado para negociação entre investidores nos próximos dias. “Goiás está criando várias formas de proteção à economia e à arrecadação. Isso para garantir, também, o equilíbrio fiscal de longo prazo”, informou o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
 
O diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo, detalhou que, como não envolve dinheiro público, todo o processo dispensa licitação. “O setor privado é quem vai gerir esse fundo. E os projetos que se enquadrem nas áreas que sairão no decreto serão analisados pela estrutura do governo e por quem está emprestando esse dinheiro, que vai avaliar a capacidade de pagamento”, apontou.
 
“Nós estamos garantindo que o dinheiro, que antes era um mero fluxo, se transforme em estoque e em riqueza no ambiente, no Estado”, resumiu o diretor do IMB. De acordo com o especialista, Goiás possui hoje o melhor ambiente de negócios do Brasil, devido à sua ampla Lei de Liberdade Econômica. Para ele, “a qualidade da política pública e o fortalecimento do Estado são o que trazem segurança e oportunidade de crescimento”.
 
O evento na B3 reuniu lideranças do setor econômico, como o sócio e diretor institucional da XP, Rafael Furlanetti; a gerente de Processos Licitatórios da B3 S.A., Mônica Salles Lanna; o presidente da Adial Goiás, Edwal Portilho, o Tchequinho; e o presidente da Fieg, André Rocha. Também estiveram no lançamento os secretários de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna Braga, e da Economia, Francisco Sérvulo Nogueira.


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