Adriana Marinelli
Goiânia - Moradores do Setor Santa Genoveva e motoristas que circulam pela região voltaram a cobrar da Prefeitura de Goiânia a conclusão da pavimentação da Avenida João Leite. Atualmente, a via conta com um trecho asfaltado e o restante, pouco mais de um quilômetro, permanece tomado por terra, conforme mostram vídeos enviados por leitores ao jornal A Redação.
A situação revolta a população, que reclama dos transtornos causados tanto na seca quanto no período chuvoso. “Agora é a poeira que toma conta. Haja saúde. Mas na época de chuva é ainda pior, fica só o lamaçal”, lamenta a moradora Renata de Souza. Ela diz não compreender a dificuldade do poder público em resolver o problema. “É revoltante, porque não é um projeto de grande porte. É apenas um pedaço, e o bairro todo sofre por isso. Estamos falando de uma avenida.”
Renata lembra que, no início deste ano, os próprios moradores se mobilizaram para tentar amenizar a situação. “Mas é claro que isso não é a solução definitiva", destaca.
O técnico em automação bancária Alberto Antônio Lapot, que trabalha na região, também se diz inconformado. “É uma avenida de pista dupla, dá acesso ao Sesi Ferreira Pacheco, e desde que eu me entendo por gente, esse trecho está assim. Não sei por qual motivo não concluem a pavimentação desse trecho. Entra prefeito e sai prefeito, mas esse trecho não é asfaltado. É uma via de circulação interessante, mas está nessa situação”, afirma.
Em 2020, o Setor Santa Genoveva chegou a receber frentes de serviço voltadas à pavimentação, com promessa de resolver o problema na Avenida João Leite. Porém, as obras contemplaram outras áreas do bairro e não avançaram sobre o trecho que segue sem asfalto.
Gestão
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura de Goiânia (Seinfra), que informou, por meio de nota, que concluiu projeto de duplicação e recuperação da Avenida João Leite e encaminhou para análise da Secretaria Municipal de Administração (Semad), responsável pelo processo licitatório. A reportagem tentou contato com a Semad para saber dos prazos e previsões, mas sem sucesso. O espaço está aberto.