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Marcos Troyjo em Goiânia (foto: José Abrão/A Redação)José Abrão
Goiânia - Nesta sexta-feira (15/8), após realizar uma palestra no Edifício Goiás Cooperativo, sede do Sistema OCB/GO em Goiânia, o economista, cientista social, diplomata e ex-presidente do Banco dos Brics, Marcos Troyjo, comentou sobre o tarifaço de Donald Trump sobre as exportações brasileiras que ele resumiu como "uma situação indesejável".
Antes da imposição, lembra Troyjo, o Brasil estava com o mínimo de obstáculo tarifário (10%) e agora passa pra uma situação em que se tornou o país do G20 com o maior encargo de tarifas. "É algo que afeta uma parte importante das nossas exportações. O mercado americano representa mais ou menos 12% de tudo aquilo que o Brasil exporta e mais da metade disso, cerca de 7,5%, ainda está sob sanção", pontuou.
Ao seu ver, a perspectiva não é boa: "o atual governo brasileiro não tem pontes com o governo americano. O mais realista seria imaginar que, talvez, essa situação só comece a ser atenuada com o resultado das eleições do Brasil em 2026", finalizou.
Desde a semana passada, está valendo uma tarifa de 50% sobre a maior parte dos produtos brasileiros exportados para os EUA. Nesta semana, o governo brasileirou anunciou um pacote de R$ 30 bilhões para tentar amenizar o impacto da sobretaxa sobre a economia brasileira.
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