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Ex-presidente teve tosse e febre | 16.08.25 - 16:08
Bolsonaro em casa (Foto: reprodução/redes sociais)São Paulo - Cumprindo prisão domiciliar há pouco menos de duas semanas, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro passou a manhã deste sábado (16/8), fazendo exames de saúde. Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star às 9h. Após realização de exames, constatou-se a persistência da esofagite e da gastrite. Ele seguirá com o tratamento em casa. Esta é a primeira vez que o ex-presidente sai de casa desde o dia 4 de agosto, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou sua prisão domiciliar. A ida ao hospital foi autorizada por Moraes na última semana, após pedido da defesa de Bolsonaro. Também na semana passada, médicos foram autorizados a visitar o ex-presidente.
Segundo o boletim médico, ele foi internado para a investigação de quadro recente de febre, tosse, persistência de episódios de refluxo gastroesofágico e soluços. Depois de exames laboratoriais e de imagem, constatou-se duas infecções pulmonares recentes, possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração. Esse fenômeno acontece quando alimentos ou líquidos entram nas vias aéreas ao invés de irem para o esôfago e estômago. Bolsonaro deverá seguir com o tratamento da hipertensão arterial, do quadro de refluxo e medidas preventivas de broncoaspiração. Além disso, a endoscopia mostrou persistência da esofagite e da gastrite, mas com menor intensidade.
Os médicos recomendaram tratamento medicamentoso contínuo. Desde a facada que sofreu durante a campanha para as eleições de 2018, Bolsonaro já passou por sete cirurgias e foi internado em mais de 10 ocasiões, mas continua sofrendo com problemas de saúde. O ex-presidente está em prisão domiciliar por descumprir a ordem do STF para não usar redes sociais, inclusive por meio de terceiros. Na mesma decisão que atendeu o pedido da defesa de Bolsonaro, Moraes autorizou as visitas do senador Rogério Marinho (PL-RN), do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), do vice-prefeito de São Paulo Ricardo Mello Araújo (PL) e do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP). (Agência Estado)