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Governador lançou pré-candidatura a presidente | 16.08.25 - 18:17
Romeu Zema lança pré-candidatura a presidente em São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)São Paulo - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu a saída do Brasil do grupo Brics durante o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República. Segundo Zema, o bloco de países em desenvolvimento é uma "colcha de retalhos", um "Frankenstein". "Nenhum país original do Brics é da América Latina, sequer da América. Não faz sentido. Além disso, temos um governo do PT que prega democracia, mas se alia a ditaduras e regimes sem liberdade. O Brics está nesse contexto", disse o pré-candidato.
"Não é um bloco econômico, não traz benefícios claros. O Brasil precisa se aproximar de países democráticos ocidentais, que têm raízes culturais comuns conosco." Zema ponderou, no entanto, que não defende o fim das negociações com países como Índia, China ou Rússia, ressaltando que acordos bilaterais continuam sendo possíveis. No entanto, destacou que a prioridade do Brasil deve ser fortalecer os laços com a Europa e a América do Norte, por haver, segundo ele, maior afinidade cultural, democrática e geográfica.
O chefe do Executivo mineiro ainda disse que enxerga três principais desafios para o País: dar o bom exemplo a partir da liderança, combater a "gastança" e enfrentar a criminalidade e a corrupção. Defendeu ainda a necessidade de união, em vez de perseguição a adversários, e recorreu a uma metáfora para ilustrar seu ponto: segundo ele, não adianta marido e mulher brigarem enquanto os filhos ficam sem almoço, sendo necessário que conversem para garantir uma casa organizada e comida na mesa.
A afirmação foi feita em meio ao contexto do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e endossado pelo filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Apesar de afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possui responsabilidade nas sobretaxas, Zema tem dito que Eduardo causou um "problema para a direita" e que "um erro não justifica o outro". (Agência Estado)