A Redação
Goiânia - Os preços de itens usados para amenizar as altas temperaturas tiveram uma variação de até 145% em seis estabelecimentos de Goiânia. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (20/8) pelo Procon Goiânia, foi realizado entre os dias 15 e 18 de agosto.
O produto com maior disparidade foi o climatizador de ar portátil, encontrado entre R$ 259,00 e R$ 634,71. Já o ventilador de 30cm apresentou diferença de 72,08%, sendo vendido de R$ 139,41 a R$ 239,90. Outro destaque foi o climatizador PCL1F Frio, da marca Philco, com preços entre R$ 529,99 e R$ 782,73, o que representa variação de 47,69%.
A diferença no bolso do consumidor é significativa. Quem comprar os três produtos nos locais mais baratos gastará R$ 928,40, enquanto nos estabelecimentos mais caros o valor sobe para R$ 1.657,34, um acréscimo de R$ 728,94.
Entre os itens com menor oscilação estão o ar-condicionado Electrolux, de 9000 BTUs, de R$ 1.789,00 a R$ 1.999,00, variação de 11,74%, o umidificador de ar ultrassônico Mondial, de R$ 375,26 a R$ 426,49, diferença de 13,65%, e o ar-condicionado split Samsung, de 9000 BTUs, de R$ 2.099,00 a R$ 2.399,00, variação de 14,29%. A soma dos menores preços desses três itens é de R$ 4.263,26, enquanto o valor mais alto chega a R$ 4.824,49, uma economia potencial de R$ 561,23.
O Procon reforça que a pesquisa comparou apenas produtos da mesma marca, ainda que não estivessem disponíveis em todas as lojas. Os valores refletem o período da coleta e podem sofrer alterações. Além disso, mesmo estabelecimentos de uma mesma rede podem ter preços diferentes.
O órgão alerta que, além de pesquisar valores, o consumidor deve verificar a qualidade do produto, a integridade da embalagem e a voltagem correta para a região. Itens eletrônicos precisam ser testados sempre que possível. Em caso de defeito, a assistência técnica autorizada tem até 30 dias para realizar o reparo dentro do prazo de garantia. Já o direito de arrependimento, previsto por lei em até sete dias, vale apenas para compras feitas fora da loja física.
Fiscalização do Procon Goiânia (Foto: Divulgação/Procon Goiânia)
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