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Encontro detalhou ações do setor | 26.08.25 - 17:20
Mesa-diretora do evento (Foto: divulgação)A Redação
Goiânia – “Precisamos colocar Goiás no centro da nova política industrial do país”, afirmou Célio Eustáquio de Moura, presidente do Coinfra e do Sindienergias-GO, ao abrir nesta terça-feira (26/8) o seminário 'Impactos do Programa Nova Indústria Brasil (NIB)', realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em Goiânia. A mesa diretiva foi composta por Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC; José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES; José Divino Arruda, diretor financeiro da Fieg e presidente do Sinvest; Luciano Lacerda, presidente do CDTI-Fieg; e Fernanda Santos, analista do Sebrae Goiás.
O evento reuniu representantes do governo federal, da indústria e de instituições de fomento para apresentar os eixos estratégicos do NIB e divulgar as novas linhas de crédito voltadas à modernização do parque industrial. O programa, relançado pelo governo Lula, foca em seis missões prioritárias: saúde, agroindústria, infraestrutura, bioeconomia e descarbonização, transformação digital e tecnologias críticas.
Durante a apresentação do MDIC, Uallace Moreira afirmou que o Programa Nova Indústria Brasil visa reconstruir a capacidade produtiva nacional com base em seis missões estratégicas, e ressaltou o papel do estado no plano federal. “Goiás é extremamente importante para que possamos retomar o desenvolvimento econômico brasileiro e o protagonismo da indústria nacional”, disse.
Representando o BNDES, José Luis Gordon destacou as linhas de crédito voltadas à inovação, exportação, digitalização e transição verde. “O que pretendemos é mostrar como o banco pode apoiar ainda mais as empresas de Goiás para que invistam, cresçam e ganhem competitividade nacional e internacional”, afirmou. Segundo ele, os recursos disponíveis abrangem desde aquisição de máquinas até investimentos em data centers, biocombustíveis e descarbonização.
Já Luciano Lacerda, do CDTI-Fieg, enfatizou que a federação está estruturada para apoiar as indústrias goianas na elaboração de projetos e no acesso às linhas públicas. “O BNDES tem recursos, o plano do governo está estruturado. Precisamos ajudar a indústria goiana a acessar esses instrumentos por meio do CDTI e do NAC da Fieg”, declarou.
Nova linha destina R$ 12 bi para modernização industrial
Uma das novidades detalhadas foi a linha de crédito para Indústria 4.0, lançada recentemente com orçamento de R$ 12 bilhões, sendo R$ 10 bilhões operados pelo BNDES e R$ 2 bilhões pela Finep. Os recursos são voltados à adoção de tecnologias digitais como inteligência artificial, robótica e automação, com taxas entre 7,5% e 8,5% ao ano, carência de até quatro anos e prazo total de oito anos para quitação.
A iniciativa integra o Plano Mais Produção (P+P), braço financeiro do NIB, que já liberou R$ 470 bilhões em crédito neste ano. Segundo a CNI, o crédito é fundamental para renovar a base produtiva e ampliar a produtividade do setor industrial brasileiro. Leia mais GoiásFomento apoia projetos inovadores com linha de crédito especial