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INVESTIGAÇÕES

Operação mira esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis em Goiás

Crime envolve sonegações | 28.08.25 - 09:22 Operação mira esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis em Goiás (Foto: MPSP)
Ludymila Siqueira

Goiânia - 
Uma força-tarefa nacional com cerca de 1.400 agentes de forças de segurança cumpre, na manhã desta quinta-feira (28/8), mandados de busca, apreensão e prisão para desarticular um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis, comandado, segundo as investigações,  por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação é realizada em São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. 
 
As investigações apontam que o grupo criminoso sonegou mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, segundo autoridades da Fazenda de São Paulo. As irregularidades foram identificadas em diversas etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis no país. O esquema, segundo as investigações, tem lesado não apenas os consumidores que abastecem veículos no Brasil, mas toda uma cadeia econômica ligada aos combustíveis.
 
Mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, são suspeitos de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato.
 
O PCC agia na importação irregular de produtos químicos para adulterar os combustíveis. Os investigadores identificaram mais de 300 postos de combustíveis que atuam nessas fraudes. Já o setor estima um impacto maior, em cerca de 30% dos postos em todo o estado de São Paulo, em torno de 2.500 estabelecimentos.
 
A Receita Federal também identificou ao menos 40 fundos de investimentos, com patrimônio de R$ 30 bilhões, controlados pelo PCC. Segundo o órgão, as operações aconteciam justamente no mercado financeiro de São Paulo, através de membros infiltrados na Avenida Faria Lima. Esses fundos de investimentos foram utilizados como estruturas de ocultação de patrimônio, afirmam os auditores federais.
 
A Operação Carbono Oculto foi deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). 


Foto: reproduçõa Receita Federal
 

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