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Lula: quando Trump quiser conversar, o 'Lulinha paz e amor' vai estar aqui

Petista se referiu ao tarifaço | 29.08.25 - 07:37 Lula: quando Trump quiser conversar, o 'Lulinha paz e amor' vai estar aqui PRESIDENTE LULA (FOTO: AGÊNCIA BRASIL)
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira, 28, que "o Lulinha paz e amor" vai estar disponível para conversar quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quiser falar sobre o tarifaço. O petista criticou o comportamento do mandatário americano e disse que não há mais espaço para "imperador" no mundo.

As declarações foram feitas durante entrevista ao programa Balanço Geral MG, da Rede Record. "Ninguém pode dizer que eu não quero negociar. O problema é que os americanos não querem negociar. São três ministros de alto nível para negociar (Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Mauro Vieira). Só que ninguém dos Estados Unidos quer conversar", disse Lula. "O presidente americano se acha dono do planeta. Ele acha que pode afirmar o que ele quiser e os outros têm que obedecer. E ficam dizendo: 'Ah, o Lula tinha que ligar'. Eu não."

O presidente afirmou que "há muito tempo aprendeu a andar de cabeça erguida" e que "um homem digno não rasteja diante de outro". Também ressaltou que o presidente americano sequer lhe enviou uma carta e ainda criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pelas declarações que este havia feito contra ele. "Se ele estudasse um pouco, se ele deixasse de querer ser um falso humilde e bater o pé na verdade, ele ia saber que nós temos outro mecanismo para vender nossos produtos", continuou Lula.

"No começo do século, as exportações americanas significavam 20% das exportações brasileiras. Hoje significam 12%. Desses 12%, só 4% foram taxados, sabe, acima da média." O petista afirmou ainda que o comércio brasileiro com a China é o dobro do realizado com os Estados Unidos - são US$ 160 bilhões contra US$ 80 bilhões. Segundo ele, enquanto a relação com os chineses gera um superávit de mais de US$ 30 bilhões, com os norte-americanos o saldo é deficitário, acumulando, em 15 anos, cerca de US$ 410 milhões em perdas. (Agência Estado)

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