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Hospital de Urgências de Goiás realiza mutirão de cirurgias

Ação prevê cerca de 160 procedimentos | 03.09.25 - 07:22 Hospital de Urgências de Goiás realiza mutirão de cirurgias Mutirão de cirurgias tem como objetivo reduzir o tempo de espera, ampliando a capacidade de atendimento do Hospital de Urgências de Goiás (FOTO: SECOM)A Redação

Goiânia
- Diante da necessidade de ampliar a capacidade de atendimento, o Governo de Goiás, por meio do Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), administrado pelo Einstein Hospital Israelita, colocou em prática um plano de contingência para a realização de cirurgias de diversas especialidades. A medida integra o Plano de Ação da unidade, acionado quando a ocupação excede o limite operacional e exige mobilização da equipe em horários alternativos.
 
O mutirão foi adotado por causa do aumento da demanda nas últimas semanas, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por cirurgias, ampliando a capacidade de atendimento. A ação contempla a ampliação de horários para realização de procedimentos no período noturno e também no fim de semana. A previsão é que nas próximas duas semanas sejam realizadas em torno de 160 cirurgias, com cerca de 50% delas executadas fora do horário usual de execução de procedimentos (entre 7 e 19 horas). 
 
A iniciativa prioriza cirurgias ortopédicas, que representam a maior parte da demanda atual, mas deve atender também outras necessidades, como cirurgia geral, vascular e neurocirurgia. “A estratégia tem como objetivo resolver pendências cirúrgicas imediatas e aumentar o giro de leitos, possibilitando a liberação mais rápida de vagas para novos pacientes e ampliando o acesso – tendo sempre como premissa a entrega de um cuidado seguro para todos”, ressalta diretora médica da unidade, Fabiana Rolla.
 
“O foco está em pacientes com indicação cirúrgica já definida e que apresentam boas condições clínicas, permitindo alta hospitalar em curto prazo”, afirma o gerente médico do Hugo, Patrick Araújo, ao explicar, ainda, que a fila de atendimento segue critérios técnicos, respeitando o grau de criticidade dos pacientes. Casos mais graves são atendidos com prioridade, garantindo que aqueles que necessitam de atenção imediata recebam o cuidado necessário no tempo adequado. 
 
Desde que o Einstein assumiu a gestão da unidade, há um ano, houve uma redução significativa no tempo médio de espera por cirurgias: passou de aproximadamente 60 dias para, atualmente, cerca de oito dias. Esse avanço é resultado de uma série de ações estratégicas adotadas para tornar o atendimento não só mais ágil, mas seguro e eficiente. Alguns exemplos são a implantação do Projeto Terapêutico Singular (PTS), com a elaboração de planos de tratamento específicos para pacientes, com metas e prazos definidos; programas de controle de infecções; estratégias de desospitalização de pacientes crônicos; acompanhamento ambulatorial de pacientes egressos, entre outros. 
 
Entre as medidas estabelecidas no Plano de Contingência adotado no Hugo está o novo fluxo do pronto-socorro, na área de Emergência. Ao chegar à unidade, e a depender da gravidade, os pacientes são direcionados para as Unidades de Internação (UI), Ortopedia (UOT) e Cirurgia (UDC), onde recebem assistência integral e todo o cuidado necessário enquanto aguardam o leito definitivo de enfermaria. 
 
Essa estratégia de contingência permite que a unidade consiga receber e atender os pacientes regulados, principalmente em momentos de alta demanda, permitindo que qualquer paciente receba o cuidado necessário, onde quer que ele esteja dentro do hospital – mesmo antes de encaminhamento ao leito. “Ao mesmo tempo em que lidamos com uma demanda elevada, temos trabalhado para otimizar os processos e garantir que os pacientes tenham acesso às cirurgias com mais rapidez. A contingência se trata de uma ação emergencial, mas também demonstra nosso compromisso em buscar soluções para mitigar a superlotação e melhorar o fluxo de internações. Tudo isso para entregar o melhor cuidado possível aos pacientes”, conclui Fabiana Rolla.

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