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Justiça

Se julgamento for jurídico, não há por que condenar Bolsonaro, diz advogado do ex-presidente

"Acusação é narrativa fantasiosa", afirmou | 03.09.25 - 14:32 Se julgamento for jurídico, não há por que condenar Bolsonaro, diz advogado do ex-presidente Advogado Paulo Cunha Bueno, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Augusto/STF)São Paulo - O advogado Paulo Cunha Bueno, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, disse, na saída da sessão de análise do processo do núcleo central da trama golpista, que "se o julgamento for estritamente jurídico, não há porque condenar" o ex-presidente. "A acusação é narrativa fantasiosa. Esperamos que o pavimento político tenha se limitado à acusação, mas nunca ao julgamento", disse Cunha Bueno.

O advogado disse que o ex-presidente "jamais teve qualquer intuito golpista", contrariando o que a defesa do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, alegou em sua sustentação oral, de que coube ao general demover o ex-presidente de ideias golpistas. "O ex-presidente jamais teve qualquer intuito golpista, fatos colocados são fora dos tipos penais imputados, não praticou qualquer ato de violência ou grave ameaça ou ameaça do Estado democrático de direito", disse Cunha Bueno.

Mais cedo, o advogado Andrew Farias, que representa Paulo Sérgio Nogueira, disse que o ex-ministro "atuou ativamente para demover o presidente da República de qualquer medida nesse sentido (de rompimento do Estado democrático de direito)". Cunha Bueno disse que deve se encontrar com Bolsonaro nesta quarta-feira (3).

Segundo ele, o ex-presidente tem saúde "extremamente fragilizada" e a orientação médica é que fique em casa e não vá ao julgamento na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro está em prisão domiciliar desde agosto. "O ex-presidente tem uma saúde extremamente fragilizada hoje, ele tem crises de soluços muito fortes, é aflitivo. A orientação médica é de que ele permaneça (em casa). O julgamento é muito estressante, tanto do ponto de vista físico como emocional. É uma situação bastante delicada", disse. (Agência Estado)

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