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SEGURANÇA

GCM protege vítimas de violência doméstica com a Patrulha Mulher Mais Segura

Ação envolve acolhimento e encaminhamento | 07.09.25 - 09:17 GCM protege vítimas de violência doméstica com a Patrulha Mulher Mais Segura GCM de Goiânia (Foto: Divulgação/GCM)
A Redação

Goiânia - 
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia oferece acolhimento e proteção a mulheres vítimas de violência doméstica. A ação faz parte da Patrulha Mulher Mais Segura. Além disso, o trabalho envolve encaminhamento a serviços especializados, cumprimento de mandados judiciais e acompanhamento de medidas protetivas, garantindo que os direitos das vítimas sejam respeitados.
 
“Todos os dias cada medida cumprida representa um passo na proteção da vida de uma mulher”, afirma a comandante da patrulha, Luiza Sol. “Nossa missão é constante, humana e necessária. Por isso, reforçamos a coragem das mulheres que denunciam e a dedicação da equipe que trabalha para garantir segurança e dignidade”, completa.
 
Entre janeiro e julho de 2025, foram realizados 3.744 atendimentos diretos, entre visitas presenciais, acompanhamentos remotos e cumprimento de ofícios. Nesse período, a patrulha acompanhou 1.398 medidas protetivas de urgência, incluindo casos de reincidência. O perfil das mulheres atendidas se concentra, principalmente, nas faixas etárias de 31 a 40 anos (36,8%) e 18 a 30 anos (31,9%). 

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Além do trabalho diário, a patrulha também desenvolve ações educativas e preventivas. Entre janeiro e julho, mais de 3,6 mil mulheres foram alcançadas em palestras, campanhas e eventos. Já a Operação Shamar, ação nacional das forças de segurança, impactou mais de 269 mil pessoas em meios digitais, ampliando a conscientização sobre respeito e igualdade.
 
A professora Valdelene Silva de Leão, de 53 anos, é uma das atendidas pela Patrulha Mulher Mais Segura. Ela relembra como a violência começou de forma silenciosa. “A primeira vez foi no carro, depois de um evento. Ele dirigia em alta velocidade, com meu filho dentro, ameaçando bater. Era ciúme, descontrole. Depois vieram as ameaças de morte”, relatou.
 
O acolhimento chegou após denúncia na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). “Pouco depois recebi a ligação da Guarda, dizendo que estariam cuidando de mim. Ali eu me senti segura. Não era só a Guarda, eram meus anjos da guarda”, afirmou.
 
Hoje, Valdelene comemora a transformação que o acompanhamento trouxe à sua vida. “Me sinto livre, posso ir e vir sem medo. A patrulha é um exército de anjos, acolhem de verdade. Eles ajudam em tudo, até com alimentação e apoio psicológico. Sou muito grata. Digo com orgulho: sou uma mulher livre e me amo demais.”


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