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Taxa de reprovação caiu para 38% | 11.09.25 - 18:31
Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) São Paulo - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (11/9), aponta que a aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 33%. É o melhor resultado desde dezembro de 2024. A taxa de reprovação, por sua vez, oscilou de 40% para 38%, dentro da margem de erro. Outros 28% avaliam a gestão como regular. O presidente havia iniciado 2025 com instabilidade política e econômica, além da chamada "crise do Pix".
Dois meses depois, seus índices chegaram ao pior nível dos seus três mandatos: aprovação em 24%, reprovação em 41% e avaliação regular em 32%. A partir de então, os números ficaram estagnados até julho, quando a aprovação subiu para 29%, a reprovação ficou em 40% e a avaliação regular em 29%. O levantamento também questionou a avaliação pessoal do trabalho pessoal de Lula como presidente.
O resultado permaneceu estável: 48% aprovam, ante 46% em julho, enquanto a reprovação oscilou de 50% para 48%. Comparando ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula aparece em vantagem no mesmo momento do mandato. Após dois anos e nove meses no Planalto, o atual presidente tem 33% de aprovação, contra 22% de Bolsonaro nesse ponto da linha do tempo.
À época, o ex-presidente registrava 53% de reprovação e 24% de avaliação regular. Lula é mais bem avaliado entre nordestinos (45% de ótimo/bom), eleitores com menor escolaridade (40%), pessoas de 45 a 59 anos (40%) e os mais pobres (39%). Já a maior rejeição vem do Sul (52%), dos evangélicos (52%), das faixas de renda acima de dois salários mínimos (de 47% a 51%) e de quem tem curso superior (46%).
Na segmentação, o petista viu sua aprovação saltar de 38% para 45% no Nordeste, seu reduto histórico, dentro de uma margem de erro de quatro pontos. Também registrou avanço entre os evangélicos, grupo majoritariamente alinhado ao bolsonarismo: passou de 18% para 27% de ótimo/bom, ainda que a desaprovação siga elevada. A pesquisa ouviu 2.005 pessoas com mais de 16 anos em 113 cidades entre os dias 9 e 10 de setembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. (Agência Estado)