A Redação
Goiânia - A volatilidade da arroba do boi fez com que o seguro pecuário crescesse 13,6% de janeiro a junho, em Goiás. A arrecadação do produto alcançou R$ 11,8 milhões. As indenizações somaram R$ 510 mil, avanço de 114,1%, evidenciando o aumento da demanda por proteção entre os pecuaristas do estado.
O movimento ocorre em meio à queda do preço da arroba do boi em 2025, consequência do aumento da oferta de gado e dos ajustes nas indústrias frigoríficas. Esse ambiente de retração elevou o risco de inadimplência e levou produtores a recorrerem ao seguro como ferramenta de estabilização econômica.
Entre os destaques, estão os impactos das mudanças de preço de mercado e da maior oferta de animais, que desencadearam a necessidade de proteção contra riscos financeiros. O seguro, nesse contexto, tem se mostrado essencial para compor a renda dos pecuaristas em momentos de baixa, assegurando a continuidade da produção e o acesso a linhas de crédito.
Para André Segatti, representante do SINDSEG MG/GO/MT/DF, em Goiás, o seguro pecuário tem se consolidado como uma ferramenta essencial para enfrentar a volatilidade do mercado. A queda no preço da arroba do boi em 2025, impulsionada pelo aumento da oferta e pelos ajustes das indústrias, expôs os produtores a riscos financeiros significativos.
“Nesse contexto, o seguro atua como um mecanismo de estabilidade, ajudando a compor a renda em momentos de baixa, garantindo a continuidade produtiva e o acesso ao crédito. É esse equilíbrio que permite ao pecuarista atravessar períodos adversos sem comprometer o futuro da atividade, afirma Segatti.
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