A Redação
Goiânia - O influenciador e ativista João Vitor de Paiva participou de uma palestra na sede da Uber, nesta quinta-feira (25/9), em São Paulo. O jovem compartilhou sua trajetória e falou sobre a importância da representatividade no cinema brasileiro. O encontro fez parte da programação de divulgação do filme “Colegas e o Herdeiro”, sequência do aclamado longa “Colegas”, e contou também com a presença do diretor Marcelo Galvão e do ator Ariel Goldenberg, um dos protagonistas da franquia.
Durante o evento, João Vitor abordou temas como preconceito, inclusão e direitos das pessoas com deficiência, destacando como o audiovisual pode ser uma ferramenta transformadora na luta contra o capacitismo. Ele também falou sobre sua estreia no cinema interpretando o personagem Duda, um dos protagonistas do novo filme.
“Fazer parte de ‘Colegas e o Herdeiro’ foi um sonho realizado. O cinema tem o poder de abrir portas, mudar mentalidades e mostrar que somos capazes de conquistar qualquer espaço. Precisamos continuar lutando por igualdade de oportunidades e representatividade”, afirmou.
Voz ativa na luta por inclusão
Com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, João Vitor (@jvdepaiva) é hoje uma das principais vozes do movimento inclusivo no Brasil. Primeiro aluno com síndrome de Down a cursar Educação Física na PUC Goiás, ele foi eleito o Melhor Influenciador Brasileiro na categoria Diversidade e Inclusão 2024 pelo prêmio iBest.
Além disso, integra o grupo de 100 lideranças jovens globais do Unicef, sendo um dos cinco brasileiros escolhidos pelo Fundo das Nações Unidas para atuar na promoção dos direitos das pessoas com deficiência. Em suas palestras, João Vitor ressalta a importância da representação real e da quebra de estereótipos em todos os espaços da sociedade.
A presença de Marcelo Galvão e Ariel Goldenberg no evento ampliou o debate sobre os bastidores da produção e os desafios de realizar um filme com elenco diverso e majoritariamente formado por pessoas com deficiência. “Colegas e o Herdeiro” reafirma o compromisso do cinema brasileiro com a inclusão e mostra que a diversidade pode, e deve, ocupar todos os lugares.