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Outubro Verde

Goiânia registra aumento de 46,6% nos casos de sífilis em 2025

Prefeitura intensificou ações contra a doença | 30.09.25 - 07:50 A Redação

Goiânia - 
Entre janeiro e agosto deste ano, Goiânia registrou um aumento de 46,6% nos casos de sífilis em comparação ao mesmo período de 2024. Ao todo, em 2025 já são 2.313 casos da forma adquirida, 469 em gestantes e 122 de sífilis congênita, contra 1.475, 422 e 83 registros, respectivamente, no ano passado. Diante do cenário, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), alerta para o crescimento da doença e reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum, curável com tratamento de antibióticos, como a penicilina, disponível no SUS. A infecção é transmitida por contato sexual desprotegido ou de mãe para filho (sífilis congênita). 
 
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, os números demonstram a urgência de ampliar a conscientização da população. “A sífilis é uma doença que tem cura, e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS. Nosso compromisso é fortalecer as ações de prevenção e estimular que as pessoas busquem os testes rápidos disponíveis em nossas unidades de saúde, pois quanto mais cedo o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento e menor é o risco de complicações,” afirma Pellizzer.
 
Durante o mês de outubro, Goiânia participa do Outubro Verde, campanha nacional de conscientização sobre a sífilis adquirida e a sífilis congênita. A mobilização busca informar sobre as formas de transmissão, os sintomas e as consequências da doença, promover o diagnóstico precoce, enfatizar o tratamento e reforçar a prevenção com o uso de preservativos. A iniciativa também alerta para os riscos da transmissão da mãe para o bebê durante a gestação, que pode resultar em aborto, prematuridade, malformações e até morte neonatal.
 
A gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis (GEDAT), Jennifer Caetano, destaca que o crescimento dos casos também evidencia a necessidade de estratégias integradas. “Estamos atuando junto às equipes da atenção básica, vigilância e atenção especializada. É essencial que gestantes realizem o pré-natal de forma adequada, e evitem a transmissão vertical, que é a passagem da doença da mãe para o seu filho, que pode ocorrer durante a gestação, o parto ou a amamentação”, explica a gerente.
 
A SMS reforça que o enfrentamento à sífilis depende da participação de toda a população, que é convidada a aderir às ações do Outubro Verde, realizar a testagem regularmente e incentivar familiares e amigos a procurarem os serviços de saúde do município. O diagnóstico precoce aliado ao tratamento adequado são as principais ferramentas para interromper a cadeia de transmissão da doença.

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