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Operação Infinity Cash

Goiânia e Aparecida: Polícia prende suspeitos de golpe em caixas eletrônicos

Prejuízo foi de R$ 8 milhões | 30.09.25 - 23:08 Goiânia e Aparecida: Polícia prende suspeitos de golpe em caixas eletrônicos Goiânia e Aparecida: Polícia prende suspeitos de golpe em caixas eletrônicos. (Foto: Divulgação PCGO)
 
A Redação

Goiânia
A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), deflagrou, nesta terça-feira (30/9), a Operação Infinity Cash durante a qual a equipe cumpriu medidas cautelares contra investigados suspeitos de fraude milionária em instituição financeira.

Ao todo, treze pessoas foram presas suspeitas de participar do esquema de fraude em caixas 24 horas. Os registros apontam 285 saques em menos de nove horas, entre 31 de outubro e 1º de novembro de 2024. Segundo as corporações, os investigados atuaram de forma organizada, movimentando valores entre si e realizando saques em pontos comuns, como dentro de um shopping em Goiânia.

A polícia estima que os criminosos teriam causado um prejuízo de cerca de R$ 8 milhões. As prisões ocorreram em Goiânia e Aparecida de Goiânia, onde também foram cumpridos 13 mandados de busca domiciliar, onde foram apreendidos cartões, celulares e até uma máquina de contar cédulas. Os equipamentos foram levados para a delegacia, onde passaram por perícia.
 
Como funcionava
De acordo com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), o grupo suspeito se aproveitava de uma brecha no sistema que permitia a retirada de dinheiro em espécie sem que o valor fosse debitado das contas digitais. Com isso, os investigados realizavam múltiplos saques, o que gerou prejuízos às instituições bancárias.
 
A delegada Bárbara Natal Buttini, responsável pela investigação, apontou que os integrantes do grupo faziam transações financeiras entre si para viabilizar os saques irregulares. “Não toleramos fraudes milionárias que colocam em risco a confiança no sistema financeiro”, afirmou a delegada.
 
A polícia ainda destacou que as transações ocorriam exclusivamente por meio de dispositivos vinculados às contas dos investigados, o que afasta a possibilidade de prejuízo a pessoas comuns não envolvidas no esquema.
 
A pena para o crime de furto qualificado mediante fraude eletrônica pode chegar a onze anos de reclusão, segundo a Polícia Civil.
 

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