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'AGORA TEM ESPECIALISTAS'

Carretas do SUS fazem exames do Outubro Rosa em Goiânia

Objetivo é prevenção e diagnóstico precoce | 10.10.25 - 17:15 Carretas do SUS fazem exames do Outubro Rosa em Goiânia Carretas do SUS fazem exames do Outubro Rosa em Goiânia (foto: Rodrigo Rosetti/MS)

A Redação

Goiânia
O Ministério da Saúde dá início, nesta sexta-feira (10/10), no município de Goiânia (GO), a atendimentos especializados em uma das uma das carretas da saúde da mulher do Agora Tem Especialistas. A iniciativa do programa do governo federal é realizada neste Outubro Rosa com foco na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. Ao longo deste mês, cerca de 1,5 mil pacientes da rede pública do município, previamente agendadas, serão atendidas.  A previsão é que sejam realizados cerca de 4,6 mil procedimentos, entre consultas, exames e biópsias. 
 
“O Agora Tem Especialistas é mais que um programa. Ele representa a maior mobilização em defesa da saúde pública desde a pandemia. Hoje, iniciamos uma nova etapa com o lançamento das carretas que vão levar cuidado especializado até os lugares mais remotos do país, começando com foco na saúde das mulheres, que são prioridade da nossa gestão”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, que está como ministro em exercício 
 
Estruturada com equipamentos, insumos e equipes multiprofissionais, a carreta que chega a Goiânia integra o total de 28 unidades móveis de saúde especializada, que, neste mês, ofertarão consultas, exames e biópsias para mais de 42,5 mil mulheres em regiões com vazios assistenciais em 21 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Neste Outubro Rosa, serão realizados cerca de 130 mil procedimentos. 
 
O diretor de Programa da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Nilton Pereira, destacou a importância das Carretas da Mulher. “Goiânia é hoje o município que mais faz Oferta de Cuidados Integrados (OCI) - que são atendimentos completos, da consulta ao diagnóstico. As carretas vão alcançar locais de difícil acesso. Trazendo toda a linha de cuidado, da consulta, aos exames, até o diagnóstico. Ao invés de mandar a pessoa para a fila de novo, em alguns casos, além de identificar lesões de primeiro nível, vamos fazer o tratamento”. 
 
Atendimento começa em todas as regiões
No Brasil, os primeiros atendimentos começaram nesta sexta-feira (10) em 15 unidades móveis que estão em locais de difícil acesso, com pouca oferta de serviços especializados de saúde, além de cidades-polo. Elas estão distribuídas em municípios de 13 estados: Humaitá (AM), Rio Branco (AC), Macapá (AP),?Paulo Afonso (BA), Imperatriz (MA), Juiz de Fora (MG), Diamantina (MG), Campo Grande (MS), Lagarto (SE), Registro (SP), Palmas (TO), Senhor do Bonfim (BA), Japeri (RJ) Garanhuns (PE) e?Goiânia (GO). 
 
Em 17 de outubro, mais 12?carretas de saúde da Mulher chegarão a outros municípios, reforçando a ação do Outubro Rosa nestes oito estados: Ceará, Pará, Piauí, Paraná, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Sul e Rondônia, além do Distrito Federal. ?E no dia 24, mais uma carreta estará em funcionamento no Rio de Janeiro, na comunidade do Morro do Alemão. 
 
Realizada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AGSUS), a iniciativa do programa Agora Tem Especialistas visa reduzir as desigualdades regionais em relação à assistência especializada. O investimento para a ação no Outubro Rosa é de R$ 18,9 milhões. 
 
Procedimentos ofertados nas carretas
Com o atendimento móvel dentro das carretas, o Ministério da Saúde leva serviços de saúde até onde a população está. Formadas por médicos, enfermeiros, técnicos, recepcionistas e agentes do cuidado, as equipes cuidam da saúde da população em locais remotos (a exemplo de Humaitá/AM, que fica no coração da Amazônia); em cidades do Agreste (como Lagarto/SE); em municípios onde a estrutura de saúde é escassa (como Japeri (RJ), que responde pelo menor Índice de Desenvolvimento Humano do estado do Rio de Janeiro); e cidades-polo, que recebem moradores de outros municípios da região (como o Rio Branco/AC Paulo Afonso/BA e Juiz de Fora/MG).
 
Para prevenção e diagnóstico de câncer de mama, as carretas oferecem mamografia e ultrassonografia mamária bilateral; punção de mama por agulha grossa; biópsia/exérese de nódulo de mama; e exame anatomopatológico de mama. Já os procedimentos para rastreamento de câncer de colo do útero, estão disponíveis colposcopia; biópsias e exames anatomopatológicos; procedimentos terapêuticos; entre outros. E para a saúde ginecológica de modo geral, as mulheres têm à disposição ultrassonografia transvaginal e pélvica.
 
O consultório ginecológico das carretas do Agora Tem Especialistas também conta com ambiente climatizado destinado à realização de atendimentos clínicos e procedimentos de diagnósticos; sala de espera externa em tenda climatizada, com capacidade para, no mínimo, 60 pessoas sentadas simultaneamente, TV de 42 polegadas, além de bebedouro com fornecimento de água potável. As carretas têm, ainda, sala de pequenos procedimentos ambulatoriais, central de material esterilizado e sala de acolhimento e pré-exame.
 
Ações para aumentar a capacidade de atendimento do SUS
O programa prevê o total de 150 carretas circulando por todo o país até 2026. Essa iniciativa?integra os dez eixos do Agora Tem Especialistas, que tem como estratégia central a mobilização de toda a estrutura de saúde do Brasil, a pública e a privada. Além das carretas, estão em andamento outras iniciativas que buscam aumentar a capacidade de o SUS atender a população.  
 
Entre elas, destacam-se o reforço de 320 novos médicos especialistas que já estão atendendo a rede pública em 156 municípios (mais profissionais devem atender pelo programa por meio de edital que está aberto); a realização de mutirões com mais de 65,5 mil consultas, exames e cirurgias realizados neste ano (novos mutirões estão previstos); o lançamento do Super Centro para Diagnóstico de Câncer e a aquisição de novos aceleradores lineares, equipamentos usados para tratar a doença (no total, 121 devem ser entregues até o final do próximo ano); a adesão de hospitais privados e filantrópicos para ampliar o atendimento na rede pública; entre outras ações.  
 
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