A Redação
	
	Goiânia - Uma mobilização nacional reúne diretores, educadores, familiares e apoiadores das Apaes e instituições Pestalozzi contra o 
Decreto nº 12.686/2025, do governo federal, que cria a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva. Segundo o movimento, a medida pode inviabilizar o funcionamento das escolas especializadas no atendimento a pessoas com deficiência.
	
	O movimento pede apoio popular ao Projeto de Decreto Legislativo nº 845/2025 (PDL 845/2025), que busca derrubar a iniciativa do governo. O Ministério da Educação garante que a nova política não prejudica o funcionamento dessas instituições. 
	 
	De acordo com representantes do setor, o governo defende que todos os alunos com deficiência sejam transferidos para escolas regulares, independentemente do grau de limitação. As entidades, no entanto, afirmam que essa proposta desconsidera a realidade vivida pelas famílias e os diferentes níveis de necessidade de acompanhamento.
	 
	“Existe uma mobilização nacional intensa das Apaes e Pestalozzi para assegurar o direito da escola especializada, porque é claro que quem conhece sabe que aqueles alunos que estão na escola da Apae e da Pestalozzi não têm perfil para a escola comum. E se fechar as escolas, todos vão ficar sem escola e vai ser muito complicado”, destacou a presidente da Apae de Goiânia, Carmem Marize Lima.