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JUSTIÇA

Prefeito de Sorocaba é afastado em investigação da PF sobre desvios na Saúde

Duas pessoas foram presas | 06.11.25 - 14:32 Prefeito de Sorocaba é afastado em investigação da PF sobre desvios na Saúde Prefeito de Sorocaba é afastado em investigação da PF sobre desvios na Saúde (foto: reprodução)
São Paulo - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (6/11) a segunda fase da Operação Copia e Cola, que investiga o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), e aliados por suspeita de desvios de recursos da Saúde. Ele foi afastado do cargo por ordem judicial por 180 dias. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito disse vai "verificar tudo o que aconteceu".

Procurada, a prefeitura informou que o vice-prefeito, Fernando Martins da Costa Neto, assumiu a administração "até que os fatos sejam esclarecidos, garantindo a plena continuidade dos serviços públicos". "A prefeitura de Sorocaba reforça seu compromisso com a transparência e o respeito às decisões judiciais", diz a nota.

Duas pessoas foram presas preventivamente. Além disso, a PF fez buscas em sete endereços ligados aos investigados. O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, e os proibiu de manter contato.

A Polícia Federal investiga indícios de fraudes na contratação emergencial de uma organização social para administrar unidades de saúde da prefeitura. O inquérito também mira operações suspeitas que aparentam ter sido usadas para lavagem de dinheiro, como depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias. A análise do material apreendido na primeira fase da operação, deflagrada em 10 de abril de 2025, permitiu identificar novas pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas no esquema, que são alvo desta etapa.

Na primeira fase da Operação Copia e Cola foram apreendidos R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo. A maior parte do dinheiro - R$ 863.854,00 - estava em caixas de papelão encontradas em um carro em São Paulo. O veículo pertence a um pastor apontado como operador financeiro do suposto esquema. Grande quantia - R$ 646.350,00 - também foi apreendida em um endereço em Araçoiaba.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa. (Agência Estado)

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