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Uma mulher grávida está entre as vítimas | 14.11.25 - 20:04
Ataque com drones e mísseis russos em Kiev mata 6 pessoas e fere pelo menos 35. (Foto: Reprodução) São Paulo - A Rússia lançou um grande bombardeio de mísseis e drones sobre Kiev na madrugada desta sexta-feira (14/11), matando seis pessoas, deixando buracos enormes em prédios de apartamentos e provocando incêndios, enquanto o som das explosões ecoava pela cidade e iluminava o céu durante a noite. Uma mulher grávida estava entre as 35 pessoas feridas até o momento, segundo informaram autoridades ucranianas.
Segundo agências internacionais de notícias, a Rússia usou pelo menos 430 drones e 18 mísseis no ataque noturno.
O país tem travado uma campanha aérea devastadora contra a Ucrânia desde sua invasão ao país vizinho há quase quatro anos e, para o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o atacque desta sexta-feira (14/11), prova que os esforços diplomáticos liderados pelos EUA este ano para interromper os combates até agora não surtiram efeito.
O ataque aéreo, que também teve como alvo a cidade de Odessa, no sul, e Kharkiv, no nordeste, foi direcionado principalmente a Kiev, onde drones e mísseis atingiram prédios residenciais altos, de acordo com Zelensky. Foi "um ataque especialmente calculado para causar o máximo de danos possível às pessoas e aos civis", disse em postagem no Telegram.
Moscou nega ter atacado áreas civis, com o Ministério da Defesa russo afirmando que realizou um ataque noturno contra "instalações militares-industriais e energéticas" da Ucrânia. O ato foi o maior contra Kiev em quase três semanas. As ações mais recentes tiveram como alvo a infraestrutura elétrica em todo o país antes dos meses rigorosos de inverno.
A Ucrânia usou seus sistemas de defesa aérea Patriot, fabricados nos Estados Unidos, para repelir o ataque e derrubou 14 mísseis, disse Zelensky. O líder ucraniano pediu aos apoiadores estrangeiros que enviassem mais desses sofisticados sistemas.
Autoridades de defesa europeias reunidas em Berlim prometeram manter seu apoio à Ucrânia. O ministro da Defesa ucraniano, Denys Shmyhal, participou da reunião remotamente. (Agência Estado)