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Ancestralidade

Gaúcho completa dados de sua árvore genealógica dos Naves

Dados são da Editora Naves | 18.11.25 - 19:20 Gaúcho completa dados de sua árvore genealógica dos Naves Nelcyr Borges de Carvalho e Lúcia Domingues Leitão, 1942, em São Paulo (Foto: álbum de família)
Jales Naves
Especial para A Redação 

Goiânia - 
A troca de informações amplia o trabalho genealógico e preenche lacunas. Engenheiro civil aposentado, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Leitão de Carvalho, gaúcho de Santa Maria, 78 anos, da 10ª geração dos Naves brasileiros, já tem montada a sua árvore genealógica. Tinha uma dúvida sobre a origem do sobrenome de sua sexta-avó, Gertrudes de Siqueira, filha de José de Almeida Naves e Maria de Araújo. Com os dados enviados pela Editora Naves, descobriu que ela é neta, pelo lado materno, de Manoel do Rego Cabral e Ângela de Siqueira.
 
Interessado pelo tema, ele adquiriu os dois livros lançados pela Editora Naves: “A história da família Naves no Brasil”, das professoras Maria Helena Fernandes Cardoso e Vicentina Naves Fernandes, e “Árvore genealógica da família Naves brasileira”, do pesquisador Nilson N. Naves, ambos com a participação do jornalista Jales Naves.
 
De acordo com essas obras, Gertrudes é neta do casal que gerou a família Naves do Brasil, o português João de Almeida Naves e a brasileira Maria da Silva Leite. João chegou ao então Brasil Colônia em 1650, tinha em torno de 25 anos de idade, casou-se na cidade de São Paulo, SP, onde tiveram três filhos, e depois se mudaram para Santana de Parnaíba, que hoje fica na região metropolitana da capital paulista.  

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Luiz Fernando descende quatro vezes de João de Almeida Naves, por seus filhos José de Almeida Naves e Maria de Almeida Naves. Seu pai, Nelcyr Borges de Carvalho, também nasceu em Santa Maria, em 1911, era pecuarista e depois se tornou industrial, falecendo aos 100 anos em 2011; e sua mãe, Lúcia Domingues Leitão, é de Cacequi, RS, de 1918.
 
No dia 15 deste mês completou 105 anos da morte de seu avô materno, Lauro Rodrigues Leitão. “Ele foi trucidado com 15 tiros em Cacequi no dia 15 de novembro de 1920 por um bando de arruaceiros, bandidos”, escreveu. Lauro era delegado de polícia e foi fechar uma jogatina a dinheiro em plena via pública. O jogo era proibido e ele, como autoridade, tinha obrigação de impedir seu funcionamento. Levou com ele apenas um soldado da Brigada Militar. “Os marginais eram oito. Lauro e o brigadista foram recebidos a tiros. O soldado foi ferido, mas sobreviveu. Meu avô morreu. Tinha 27 anos e quatro filhos, a mais velha, minha mãe, Lúcia, estava com dois anos. O segundo tinha 1 ano e mais um casal de gêmeos com dois meses de idade”.
 
Terceira filha
Gertrudes de Siqueira, como seus sete irmãos, nasceu em Santana de Parnaíba, em 25 de fevereiro de 1722, e era a terceira de um total de oito: José do Rego de Almeida, primogênito, de 1712; o segundo, Francisco Xavier de Almeida (ou do Rego), de 1714; a quarta, Anna de Araújo, de 1724; o quinto, Januário de Almeida do Rego, de 1726; a sexta, Maria de Siqueira, de 1727; o sétimo, Victorino de Almeida do Rego, de 1728 e, o caçula, Manoel do Rego Cabral, de 1730.
 
Casou-se com Luiz Antônio da Rocha, português de Braga, Sé, filho de Damião de Castro (ou Crasto) e Custódia da Rocha; em 1778 ele era da Cavalaria Auxiliar em Vacaria, RS, e tinha 62 anos, servindo com o genro, Salvador Bueno da Fonseca, casado com sua filha Inácia Antônia de Araújo Rocha.


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